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Abaixo ao Autismo Corporativo!

Atualmente o mundo corporativo padece de uma epidemia. Uma doença recente assola boa parte das organizações que atônitas não percebem seus sintomas e, tão pouco, sua existência. Batizei essa doença de Autismo Corporativo.
Sua causa é a incapacidade plena de enxergar e se adaptar ao ambiente em que estão inseridas sendo impermeáveis as mudanças do contexto. Essas empresas vivem hermeticamente em seu próprio mundo e, a despeito de um discurso bonito, politicamente correto, são incapazes de ser a mudança que seus líderes profetizam.
Acostumadas com um modelo de gestão que remonta há séculos baseado na velha e boa lógica do comando e controle, essas organizações não conseguem adotar uma nova filosofia baseada em crenças mais aderentes a nova dinâmica da sociedade. A lógica de gestão das Empresas Autistas é inspirada nos modelos provenientes da Revolução Industrial e é curioso como conceitos como organograma, hierarquia corporativa, gestão centralizada são soberanos há tanto tempo sem serem questionados frontalmente.
A base da filosofia da Empresa Autista está centrada na falta de confiança entre todos os agentes corporativos. Essa lógica se evidencia no estilo de gestão de pessoas caracterizado pela desconfiança presente em toda a cadeia. Afinal, o que justifica uma gestão baseada na eterna vigilância, no requerido cumprimento de horários de jornada de trabalho inflexíveis e na centralização do poder na figura do chefe? Se o ambiente fosse pautado pela confiança legítima não seria requerida uma estrutura com estas características.
Como resultado dessa dinâmica, os colaboradores não se sentem envolvidos e mobilizados e repetem um comportamento velho, desinteligente atuando como na metáfora tão bem representada por Charles Chaplin no filme Tempos Modernos.
Já passou do momento de adotarmos um novo paradigma de gestão baseado em confiança, cooperação e engajamento. Atualmente existem inúmeras referências de empresas que entenderam essa dinâmica e zelam por um ambiente que propicia uma relação virtuosa com seus colaboradores baseada na confiança. Essas organizações mostram que é possível compatibilizar o binômio pessoas felizes com resultados financeiros favoráveis.
Não se trata de paternalismo, sentimentalismo ou algo que o valha. Se refere, no final do dia, a crença inconteste de que quem faz a diferença em uma organização são as pessoas e quanto mais elas forem felizes e realizadas maior será o resultado gerado pela organização. Simples assim!

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