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A Felicidade no trabalho é apenas uma visão romântica ou gera resultados concretos para o negócio?

As relações do mundo do trabalho estão mudando dramaticamente. Minha geração foi condicionada a uma perspectiva muito clara nas nossas relações nesse contexto que se concretiza em máximas clássicas como: manda quem pode, obedece quem tem juízo; aqui você não é pago para pensar ou pérolas como essas.

A evolução da sociedade, que resultou no incremento da demanda pelo protagonismo de todo ser humano, não passou incólume pelo ambiente corporativo. As pessoas buscam muito mais do que um emprego ou uma forma de ganhar algum dinheiro para sobreviver. As pessoas buscam causas a se aliar, buscam propósitos, buscam, no final do dia, investir seu tempo em ambientes que vão lhe permitir evoluir pessoal e profissionalmente.

As organizações regidas por uma visão mecanicista proveniente da Revolução Industrial tem o duro desafio de se reinventar construindo um ambiente que entregue resultados, mas que seja, acima de tudo, um espaço para realização individual de seus colaboradores. Afinal, o êxito de qualquer corporação está intrinsecamente relacionado ao desempenho individual de seus trabalhadores.

Não é de hoje que emerge a visão da empresa como um ambiente pautado pela Felicidade. Tony Hsieh, fundador da Zappos, foi o primeiro empreendedor a levantar essa bandeira baseado em suas crenças que estão registrados no livro de sua autoria “Satisfação Garantida” (que eu recomendo demais a leitura).

É importante recorrermos a exemplos concretos para mostrar que essa visão não é uma perspectiva romantizada ou paternalista de um mundo utópico. Pelo contrário. Não existe nada mais racional do que modelos de gestão que geram um maior desempenho financeiro para nossos negócios.

Os resultado da Zappos, que foi vendida para a Amazon em uma operação milionária, mostram que compatibilizar as dimensões econômicas com a visão da Felicidade não só é uma perspectiva social deliciosa como dá muito dinheiro.

Aqui no Brasil, temos o caso da Reserva com o Rony Meisler, nosso estudo de caso atual que prefere o conceito “afeto” ao invés da felicidade, porém cuja visão é similar. Ou então das doutoras Sandra Costa e Janete Vaz do Laboratório Sabin que, baseadas nessa perspectiva, construíram um dos negócios mais virtuosos do setor de saúde do Brasil cuja lucratividade é o dobro do seu segmento com um modelo de gestão baseado no amor (esse é o nome que batizaram seu modelo).

O Great Place to Work, empresa responsável pela tradicional pesquisa “Melhores Empresas para se Trabalhar”, desenvolve pesquisas que apresentam fato quantitativos irrefutáveis que comprovam que as empresas com melhores ambientes são mais lucrativas e tem melhores índices de turn over e outros indicadores do que suas concorrentes.

Temos o privilégio de ter em nossa plataforma meuSucesso.com uma aula (First Class) com o presidente da instituição no Brasil, Ruy Shiozawa. E que aula! Esse é um daqueles conteúdos que me orgulham muito, pois tem um potencial de transformação absurdo já que alia conceitos teóricos, com muitos exemplos práticos de empresas de todo porte mostrando que sim, é possível adotar essa visão em qualquer negócio.

O processo de transformação só está começando. É necessário nos despir de nossas crenças, desaprender velhos conceitos e nos abrir ao novo. Humildade, muita humildade é requerida para aceitarmos esse novo mundo e entender que existem novos modelos a serem adotados. A boa notícia é que tudo está em aberto e quem fizer uma leitura mais adequada do ambiente sairá vencedor. Estou convicto dessa visão. Pode me cobrar no futuro.

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