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Os profetas do futuro estão ficando sem emprego

É secular o desejo do ser humano de prever o futuro. Desde a antiguidade adivinhos, bruxos e místicos se revezam no ideário popular como arautos do que está porvir. Aliás, atire a primeira pedra quem nunca consultou com um cartomante, jogou búzios, leu tarô ou recorreu a qualquer oportunidade similar para conhecer seu destino.
Tenho uma má notícia a quem busca essa previsibilidade em sua vida: não conseguimos mais nem predizer o presente, quiçá o futuro. Lembra da música “índios” do Renato Russo que diz “o futuro não é como era antigamente”. Mais uma vez, o poeta acertou em cheio.

Nos negócios essa realidade é de uma verdade que chega a doer. Só não vê quem não quer. Imagine se você fosse um empreendedor inglês que atuasse com um produto globalizado. Garanto que no começo do ano estava planejando conquistas incríveis em um contexto com alto potencial de crescimento, baixo nível de desemprego e integrado a todos os mercados da Europa. Quando você ia imaginar que em poucos meses seu país estava fora do mercado comum europeu e que ninguém tem vaga ideia do que irá acontecer amanhã?

A solução para esse contexto altamente imprevisível e volátil é aprender sempre. O modo esponja deve estar ativado constantemente. A inquietude e desconforto com o status quo são comportamentos que devem ser nutridos e não evitados.

O termo educação continuada ganha novos contornos. Originalmente esse termo sempre esteve relacionado à educação realizada após o ciclo básico, após a Universidade. Daí a origem dos Cursos de Pós-Graduação. Atualmente, educação continuada representa a necessidade de não parar de estudar nunca recorrendo a todos os meios formais e não formais de aprendizado.

A boa notícia é que nunca teve tanto conteúdo de qualidade disponível a um custo muito acessível (alguns até de graça). O ponto de atenção, no entanto, é que ninguém vai ficar lhe cobrando que você estude, ninguém vai ficar lhe apontando os caminhos, as ementas, os programas educacionais que deve estudar. É com você, negão.

Tempos malucos esse em que vivemos. Tudo muda com uma velocidade que nos deixa, muitas vezes, com a sensação que perdemos o chão. Acostume-se, pois é essa a realidade que só tende a se consolidar. Se por um lado esse desconforto nos incomoda, por outro é um mundo de oportunidades incríveis. Adoro uma frase de um dos poemas do Fernando Pessoa que profetiza: Pensar incomoda como andar a chuva,

Tá na hora de nos ensoparmos 😉

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