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Será que estamos fazendo as perguntas certas?

Fiz um post que tinha como objetivo refletir sobre formas de encarar contextos similares citando o Uber - no caso a oferta do serviço durante a Greve que houve em SP - que gerou algumas interpretações de fundo mais ideológico do que prático.

Atenção: o pensamento sectário e inflexível engessa o raciocínio e não permite uma maior maleabilidade perante a um ambiente em transformação intensa.

Vamos deixar de lado as questões ideológicas quanto a natureza do serviço. Não que essa reflexão não seja relevante. Pelo contrário. Ela é fundamental. Porém, vamos entender esse fenômeno de forma mais abrangente.

O Uber tem cerca de 8 anos (só 8 anos). É uma startup que apresenta resultados incríveis e alguns indicadores superiores a gigantes na mesma fase como Google e Facebook.Sua adoção foi tão bem sucedida que forjou um novo termo junto a sociedade: a uberização. Você tem uma miríade gigante de "ubers" de alguma coisa.

É inegável que o negócio trouxe uma mudança no comportamento de milhões de consumidores em todo o mundo.
O que podemos aprender com esse fenômeno? O mais importante, em minha opinião, é a filosofia do negócio que se tangibiliza na figura de seu fundador Travis Kalanick.

Travis comenta que sua organização não atua no setor automobilístico. Seu grande objetivo é ser um protagonista relevante na matriz de mobilidade mundial: se há algo que se move, o Uber quer ser um player relevante (daí vem os novos serviços como delivery, pequenas entregas e outras ações já implantadas e em testes pela empresa).

As evidências a respeito desse fenômeno e seu êxito são incontestes. Ao analisar todo esse contexto faço uma provocação: como diz meu amigo Jose Salibi Neto, será que estamos fazendo as perguntas certas?

Será que com nosso olhar estamos, de fato, decodificando esse novo mundo e os impactos da tecnologia ou mais preocupados em preservar o status quo e pensar se o desconto do Uber é maior ou menor do que o do Cabify ou 99?

O mundo passa por intensas transformações e, se você não treinar sua mente para pensar diferente, você ficará para traz. Que o diga a galera da Blockbuster, Kodak, Nokia entre tantas outras.

Se você está preocupado apenaa com o que está vendo, sabe qual é um dos maiores investimentos do Uber atualmente: carros auto-guiados. Não só do Uber: Google e Facebook estão investimento milhões de dólares em pesquisas nessa frente e a Intel acaba de adquirir por mais de U$ 15 bilhões uma empresa Israelense especializada no tema (com o foco em segurança).

Já parou para pensar nos reflexos desse movimento? E não pense que é uma parada que irá demorar, não. O bicho vai pegar daqui há alguns anos aqui no Brasil mesmo. Na sua cozinha.

Uma sugestão: olho aberto, saia do óbvio, faça as perguntas certas e tome muito cuidado com cortina de fumaça: existem momentos para discussões político-ideológicas e momentos para refletir sobre negócios. As duas coisas são interdependentes, mas fazem parte de contexto distintos.

Ah, e se liga no mimimi....o coisa chata.

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