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O poder das escolhas

Alice no país das maravilhas está mais em evidência do que nunca devido ao estardalhaço feito pela megaprodução de Tim Bourton que está cartaz nos principais cinemas do país. Seguramente essa é uma das histórias mais fascinantes da humanidade. Seu autor, Lewis Carroll, construiu com habilidade um labirinto imaginário instigante, repleto de metáforas e mistérios. Você deve estar se perguntando o que uma história de crianças está fazendo em um espaço dedicado a negócios, vendas e afins, correto?

Em primeiro lugar é importante estar claro que Alice não é uma história (só) para crianças. Trata-se de um conteúdo sofisticado, uma trama complexa cuja principal característica é a farta utilização de elementos simbólicos e enigmas que têm sido analisados por estudiosos de diversas especialidades até hoje sem conclusões definitivas.

Em segundo e mais relevante, a mensagem principal da obra atinge em cheio aos desafios que nos são colocados diariamente no mundo dos negócios. A pequena Alice só conseguiu efetivamente ultrapassar todos seus obstáculos e conquistar seu espaço quando entendeu que os rumos de sua vida são frutos de suas decisões. Além disso, notou que sua vida estava muito pautada por decisões tomadas por outros cujos interesses não necessariamente estavam alinhados com seu futuro ideal. Pois é daí que surgem as principais lições para nós gestores e vendedores.

Em nossa vida, seja nos negócios, seja no âmbito pessoal, muitas vezes abrimos mão de tomar decisões críticas e acabamos nos pautando pela decisão de terceiros que podem ser representados pelo nosso chefe, nossa equipe e até pelo nosso cliente. O mais sério é que, geralmente, não observamos que esse fato ocorre concretamente e simplesmente navegamos ao sabor dos ventos sem refletir sobre seus riscos. Sempre que isso ocorre abdicamos da opção de dirigir os rumos de nossa vida e delegamos isso a terceiros. Você concorda que não faz sentido essa atitude já que estamos terceirizando o bem mais precioso que nos foi dado?

O efeito dessa atitude no ambiente corporativo é mortal já que a evolução de um profissional é resultado da qualidade das decisões que toma ao longo de sua carreira. A todo dia somos instados a tomar decisões importantes que vão desde as mais corriqueiras (dou ou não um desconto maior para aquele cliente; prospecto novos mercados; reforço minha ação naqueles novos clientes) até as mais estratégicas e complexas (aceito aquela oferta de um novo emprego; batalho aquela nova promoção que pode significar uma mudança de estado ou país; mudo de área em minha empresa e assumo novos riscos). É fundamental estar bem claro para todos nós essa demanda e assumir o protagonismo de nossa vida, de nossa carreira, de nosso negócio e assim por diante.

Para tanto existem dois caminhos que devemos refletir. O primeiro se refere a qualidade de nossas decisões. Elas são baseadas em informações qualificadas e temos buscado caminhos que nos permitem minimizar seus riscos? O outro caminho se refere a nossa atitude. Estamos liderando o processo de tomada de decisões ou simplesmente ignoramos as questões mais críticas por ser mais cômodo? Sugiro que você reflita sobre esses dois aspectos: a técnica que você tem adotado e sua atitude perante as decisões que deve tomar todos os dias.

Lembre-se o ato de não tomar nenhuma decisão já é uma decisão por si só. Sempre que você age dessa forma está apoiando o status quo mesmo que esse não seja seu objetivo.

Como diz Fernando Pessoa existe um tempo onde é necessário decidirmos sobre nossos rumos e “se não ousarmos fazê-lo, teremos ficado, para sempre, as margens de nós mesmo”. Não faça isso. Valorize seu potencial e não seja passageiro de sua vida.

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