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    A Gamificação social na China

    15 abril 2018

    Por incrível que possa parecer, ainda é minoria a parcela da população que reconhece que passamos por uma transformação em nossa sociedade com poucos precedentes históricos. Essa transformação é protagonizada pela tecnologia e todos os fenômenos gerados por sua onipresença como inteligência artificial, big data, internet das coisas etc. Quem ainda dúvida dessa visão, deve acessar esse link e ler atentamente essa matéria publicada no jornal O Estado de S.Paulo e todas as suas derivações. O Governo Chinês irá levar a padrões inéditos o controle sobre seus cidadãos com a tecnologia. Por meio de um sistema de rating, cada indivíduo será avaliado de acordo com seu padrão de comportamento. Essa nota lhe permitirá ter acesso a benefícios sociais e privados exclusivos. É óbvio que, ao mesmo tempo, oferecerá ao Governo um universo de conhecimento e acesso a informações individuais irrestritamente. É a gamificação social. Aquilo que assistíamos impressionados em “Black Mirror” não é um exercício futurista. Está acontecendo aqui e agora. Não é mais possível negligenciar as transformações. Tampouco devemos nos afastar da tecnologia em um processo de negação. Será pior, pois ela é onipresente. Temos de aprender a viver nesse novo mundo e extrair valor das ameaças. Aliás, aquela frase “isso acontece como no Black Mirror” logo se transformará em um daqueles termos que se transformam em adjetivo da semântica regular de nosso vocabulário. #gestãodoamanhã

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    O Gestão do Amanhã bombando em outra lista incrível

    13 abril 2018

    Veja que notícia incrível: O “Gestão do Amanhã”, que acaba de ser lançado, está presente na lista “12 livros imperdíveis para quem sonha em ter a própria startup” publicada na Exame. O mais incrível é que estamos acompanhados de caras que sempre foram as minhas referências e são best-sellers mundiais como a biografia de Elon Musk, Peter Thiel, fundador do PayPal, Ed Catmull da Pixar, Alexander Osterwalder (o cara que criou o Canvas), Walter Isaacson, Ben Horowitz dentre outros. Dos 12, apenas 3 são títulos nacionais e o nosso é um deles. Que notícia incrível! Fiquei hiper-emocionado. E o melhor de tudo: a jornada só está começando… Vamos “Gestão do Amanhã”

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    Somos todos Negociadores

    04 abril 2018

    Quais são as principais habilidades requeridas do executivo no atual contexto organizacional? Essa é uma questão que tem sido alvo de constantes análises e discussões, não só em relação aos profissionais envolvidos diretamente neste ambiente, quanto, e, sobretudo, pelos executivos responsáveis pela gestão destes profissionais no âmbito da empresa. A resposta a essa questão é ampla e repleta de variáveis, porém uma avaliação mais atenta deste ambiente, permite afirmar que a habilidade de se negociar com eficiência tem ganhado um espaço absolutamente significativo em diversas esferas do mundo dos negócios. Há tempos atrás, essa era uma habilidade requerida com exclusividade dos vendedores em suas negociações com clientes. Ou então dos profissionais de compras em suas interfaces com os fornecedores da empresa. No contexto interno da empresa, a demanda por essa habilidade emergia quando o executivo tinha a necessidade de se negociar salários ou pacotes de remuneração com seus superiores (a literatura de negócios com o foco na “auto-ajuda profissional” é repleta de exemplos com esse enfoque). Pois bem, essa realidade se alterou drasticamente ao longo dos anos e tende a se consolidar em outro patamar cada vez mais. Para corroborar com essa visão lhe desafio a refletir sobre quanto tempo de sua carga horária profissional você destina a negociação? Pense em todas as ocasiões em que você negocia com profissionais de sua equipe, seus superiores, seus pares, clientes internos, fornecedores e, é claro, com seus clientes. O fato é que, devido as novas estruturas organizacionais, com destaque, nesse caso, as estruturas matriciais, o poder decisório na organização foi diluído entre diversos profissionais e áreas. Dificilmente, hoje, uma decisão que envolve um risco considerável para uma organização é tomada por uma única pessoa. Essa lógica se aplica, inclusive, ao principal executivo da empresa, seu Presidente. O poder autocrático não tem espaço nas organizações modernas cuja demanda está centrada na transparência e cooperação entre seus profissionais. As organizações têm desenvolvido estruturas para o compartilhamento do processo decisório envolvendo diversas instâncias, de acordo o perfil da empresa. Decisões tomadas por comitês específicos envolvendo representantes de diversas áreas é uma prática cada vez mais comum. O especialista, nestas ocasiões, sempre terá uma posição de destaque, porém deverá desenvolver a habilidade de influenciar as pessoas para obter êxito na defesa de suas posições. Sua visão deve ser compartilhada e adotada pelo grupo ao invés do tradicional processo “top down” onde as pessoas simplesmente são informadas sobre a decisão tomada. Nesse sentido cabe uma ressalva: a própria definição convencional a respeito de negociação está sendo revista ao longo dos anos. As práticas utilizadas com vistas a impor determinada posição à força têm seu espaço limitado já que, no médio prazo, são descortinadas pelos interlocutores o que ocasiona na quebra da confiança na relação. Atualmente, o processo está muito mais centrado na esfera da influência – onde o negociador entende e se coloca na posição de seu interlocutor – do que em técnicas de submissão – onde o interlocutor faz valer sua visão. O tema é abrangente e muito rico, por isso, o mercado do management não ficou a margem desse movimento. Cursos e palestras têm se proliferado no mercado onde tem espaço, além dos tradicionais pensadores sobre o tema como William Ury e Herb Cohen, especialidades de dimensões bem específicas como Douglas Stone, que aborda a gestão das conversas difíceis, e Robert Cialdini, que trabalha a ciência da persuasão. Tenha no seu radar essa demanda, pois cada vez mais o mundo organizacional demanda excelente negociadores. Isso sem considerar o mundo pessoal com a esposa, filhos, família…  

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    Falência da Mídia e o caso Washington Post

    27 março 2018

    “Não há um mapa, e traçar um caminho à frente não será fácil. Precisamos inventar. O que significa que precisamos experimentar”. Essa foi uma das frases mais marcantes da carta que Jeff Bezos, fundador e CEO da Amazon, enviou a todos os colaboradores do Washington Post, um dos jornais mais tradicionais do mundo, ao concretizar sua aquisição em Agosto de 2013. Apesar de enigmática, ela já dava o tom de um novo futuro para o negócio. A reputação centenária do periódico, o principal responsável pelo Watergate que culminou com a queda do Presidente Nixon, em 1974, não estava sendo suficiente para conter o declínio de suas receitas publicitárias e número de assinantes. O movimento de Bezos foi absolutamente controverso. Analistas inquietos se perguntavam sobre quais as reais intenções de um dos empreendedores mais bem sucedidos do planeta, que revolucionou o ambiente digital, ingressar em um segmento da economia tradicional que passava por severos desafios e questionamentos. Alguns levantaram a hipótese de ganho de poder. Ego. Outros mencionavam sua mania de colecionador. Alguns bilionários colecionam carros, barcos, aviões. Talvez Bezos gostasse de jornais. Em Fevereiro desse ano, no entanto, essas teses caíram por terra e ficou claro que não se trata de um hobby. O Washington Post foi eleito a 8ª empresa mais inovadora do mundo na tradicional pesquisa conduzida pela revista Fast Company compartilhando sua presença em um ranking composto por empresas líderes da nova economia como Apple, Netflix e a própria Amazon. Afinal, o que aconteceu em tão pouco tempo que justifica essa guinada de uma organização tradicional, porém em franca decadência, para uma empresa que, depois de 4 anos, é eleita uma das referências globais em inovação? Entrevista concedida por Bezos a Business Insider, em 2014, já dava indícios para esclarecer essa indagação: “Eu não sei nada sobre o negócio de jornais, porém eu conheço um pouco sobre Internet…” O empreendedor não se envolveu nas questões editoriais, colocando profissionais competentes para liderar o coração do jornal. Ao invés disso, se dedicou a transformar o periódico em uma empresa de tecnologia. Isso envolveu adotar práticas nativas de empresas digitais; contratar profissionais técnicos que, até então, não davam as caras nas empresas de mídia como engenheiros e cientistas de dados; desenvolver novos produtos dirigidos a novas demandas do próprio setor como o Arc , um serviço de gestão de conteúdos desenvolvido para atender as demandas do próprio jornal, mas que, devido a seu êxito, tornou-se um sistema ofertado a outras empresas do mercado editorial (atualmente, periódicos do mundo todo utilizam o sistema cujo universo de leitores atingidos ultrapassa a marca de 300 milhões e garante um faturamento inédito ao Grupo). O resultado de toda essa transformação no negócio não tardou a aparecer em números. Em Novembro de 2016, o site do jornal superou 100 milhões de visitantes únicos e, em setembro de 2017, ultrapassou a marca de 1 milhão de assinantes digitais. Esse caso é emblemático e deveria ser alvo de profundos estudos e análises por parte dos principais líderes do segmento de mídia e comunicação no Brasil. Já se vão quase 20 anos do início das discussões acerca do futuro da mídia em nosso país. Não foram poucos os que sentenciaram – e sentenciam – a sua morte perante a um ambiente de escassez de leitores. O caso do Washington Post demonstra que existem caminhos virtuosos para recuperação da posição econômica das companhias do setor. Para isso, no entanto, é necessário coragem para se desvencilhar das crenças velhas e enraizadas que, até então, nortearam os rumos desses negócios. Por mais “lugar comum” que possa parecer, a frase “o que nos trouxe até aqui, não nos levará ao futuro” é mais concreta e real do que nunca, porém ainda está evidente a dificuldade das organizações e seus líderes abandonarem o caminho das palavras fáceis e politicamente corretas e mergulhar na ação prática. Toda empresa de mídia deve ser encarada como uma empresa de tecnologia na nova economia (aliás, não só as empresas de mídia…). Bezos comenta que sua equipe técnica, composta por mais de 700 engenheiros (que triplicou nos últimos 3 anos), rivaliza com qualquer time de ponta do Vale do Silício. Hoje, profissionais talentosos, se interessam em fazer parte do quadro de colaboradores do Washington Post. E a nossa realidade? As organizações do setor de mídia estão no mapa de nossos jovens? Essa história não é uma abstração ou ficção. É concreta e real. Ela apresenta indícios de que a transformação nas empresas tradicionais é possível, porém passa por uma mudança cultural extrema e profunda. Bezos, mostra com o Washington Post, que a compatibilização da construção e manutenção de instituições de mídia críveis, fundamentais para a sociedade, com negócios virtuosos e prósperos, é um ideal a ser atingido. Está aí uma notícia a ser comemorada em um momento onde a verdade na sociedade está em cheque com a ascensão midiática das famigeradas Fake News. O caminho está posto. Quem se habilita? (Artigo de minha autoria publicada no Meio & Mensagem edição de 26/03)

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    O que esperar do livro “Gestão do Amanhã”

    24 março 2018

    Sempre que busco um livro para leitura, minha primeira reflexão é: o que ele irá me trazer de benefícios. Quando escrevi, com meu amigo José Salibi Neto, o “Gestão do Amanhã” meu pensamento foi o mesmo e compartilho com você essa história. O projeto surgiu de nossa inquietude com a transformação por qual passa a sociedade e os negócios cuja principal protagonista é a evolução tecnológica. Para nós, que há décadas atuamos com educação corporativa, está claro que existe a necessidade da adoção de um novo sistema de pensamentos mais adequado aos desafios da atualidade. Essa reflexão não é nova. À frente da HSM, José Salibi criou o World Science Forum em 2006. O evento aconteceu em Nova York e sua programação envolvia temas como Inteligência Artificial, Genética, Robótica dentre outros. Como não poderia ser diferente, houve grande estranhamento do público, porém Salibi já enxergava que o mundo da gestão deveria extrapolar seu universo de conhecimento bebendo em outras fontes. Há cerca de 3 anos iniciamos nossas pesquisas com um estudo que redundou em um artigo publicado em 2016 na revista HSM Management a respeito da estratégia da empresa baseada em plataformas. Posteriormente, seguimos o conselho de nossa principal referência intelectual, Peter Drucker, que afirmava que “para predizer o futuro é necessário entender o passado” e realizamos uma ampla pesquisa com diversas fontes para entender em profundidade a linha do tempo da gestão. De forma inédita, essa pesquisa analisa o impacto das principais mudanças sociais nas relações corporativas. A lógica é simples: tudo o que acontece no mundo da gestão é resultante do que está acontecendo na sociedade. Ao finalizar esse estudo – que é apresentado na primeira parte do livro – nos deparamos com a impactante realidade da 4ª Revolução Industrial. A visão nos gerou tanta perplexidade e excitação que não tivemos outra opção: vamos evoluir no pensamento e discutir sobre quais são os caminhos para ser bem sucedido nessa nova sociedade. Assim surgiu o projeto “Gestão do Amanhã: tudo o que você precisa saber sobre Gestão, Inovação e Liderança para vencer na 4ª Revolução Industrial”. Nosso foco com o projeto está centrado em apresentar modelos que devem ser adotados pelas organizações e seus líderes nas frentes de gestão estratégica, educação corporativa e liderança. Nessa última, apontamos as 8 novas competências a serem desenvolvidas pelos líderes nesses novos tempos. Ao desenvolver esse projeto nutrimos uma visão mais ambiciosa do que simplesmente publicar um livro. Acreditamos que há a oportunidade de implantar uma plataforma de conhecimento que contemple conteúdo multimídia em diversos formatos atualizado constantemente. Assim, o livro vem acompanhado de uma plataforma de vídeos com 10 Talk Shows com protagonistas brasileiros dessa transformação. São cerca de 6 horas de conteúdo com Walter Longo, Silvio Meira, Sofia Esteves, Rony Meisler, Martha Gabriel, Francisco Madia, Eugênio Musak, Marília Roca, Sílvio Genesini e Eric Santos. Esses conteúdos estão integrados ao livro. Ao final do trecho referente a cada Talk Show, o leitor tem acesso a um QR Code para assistir a entrevista em seu celular. Além dos vídeos, o livro conta com Mapas Mentais ao final de cada capítulo. Procuramos fortalecer os conteúdos por meio de uma representação gráfica que permita uma visão sintética dos principais ensinamentos compartilhados. Por sugestão de Jorge Paulo Lemann, um dos primeiros leitores da obra e quem nos deu a honra de endossá-la, produzimos a sessão “Questão Essenciais para sua Reflexão Estratégica”. Trata-se de um check list para avaliar qual o nível de integração do leitor com os temas apresentados e, dessa forma, dar uma revisada nos principais conceitos. Todos os conceitos que trabalhamos são referenciados por casos práticos. Foram citadas 100 empresas durante toda a obra. O leitor tem acesso a um índice no final do livro onde pode encontrar a página onde cada caso foi mencionado facilitando assim sua busca por essas referências. Como nosso propósito é pela construção de uma plataforma, já estamos planejando novos desdobramentos como eventos, mentorias, grupos de estudos e outras iniciativas que visam contagiar nossa sociedade com o conhecimento essencial para a prosperidade de seu presente e futuro. Sou um entusiasta do impacto da educação para a evolução pessoal de cada individuo. Acredito que esse é o principal vetor de transformação pessoal e a educação visa, acima de tudo, prover autonomia a quem aprende. Meu compromisso é permitir o acesso a um conhecimento relevante gerando reflexão pessoal. Mais importante do que concordar com os conceitos apresentados no projeto é você refletir sobre eles gerando pensamento crítico e enriquecendo seu repertório. Lhe convido a essa jornada. Nesse link você pode adquirir o livro impresso ou digital e ter acesso a todo universo de conhecimento do “Gestão do Amanhã”. Se desejar levar esse conhecimento a seus colaboradores, clientes ou parceiros, desenvolvemos uma série de benefícios exclusivos com esse objetivo. Quem adquirir lotes acima de 50 livros pode ter direito a Mentorias, Palestras e Workshops com os autores. Se tiver interesse, basta me enviar uma mensagem e lhe encaminho essa proposta. Ficarei imensamente feliz em receber seu feedback sobre nossas provocações. Boa leitura!!  

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