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    A Tecnologia e a Superficialidade

    04 abril 2017

    Uma das promessas da evolução tecnológica é que, com a automação de atividades mecanizadas, sobraria tempo para nos dedicarmos a iniciativas de maior valor. Assim nos desenvolveríamos individualmente de forma muito mais acelerada e rica. Será? Um exercício breve: você se recorda dos números telefônicos como no passado? Particularmente, eu não me lembro dos números das minhas filhas. Sem o registro das informações no celular, estou perdido. E os trajetos no trânsito? Conhecia muito os caminhos em São Paulo de tanto que trabalhei na rua. Conhecia, pois não sei o que seria de mim hoje sem o Waze. Entenda esses exemplos muito mais como referências, artefatos para nos alertar de um fato claro e concreto: realmente a tecnologia nos ajuda e não é necessário mais ocupamos espaço em nosso cérebro com informações acessíveis em outros meios. Em minha opinião, a questão principal dessa reflexão não é essa. A grande questão é: o que estamos fazendo com o espaço que sobrou?

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    A Lei da Terceirização e as Plataformas de Negócios

    04 abril 2017

    Mais uma vez tenho a percepção de que, presos a um pensamento sectário, estamos perdendo a oportunidade de nos aprofundar em discussões relevantes. Enquanto muita polêmica ocorre em relação a nova Lei da Terceirização (que de novo tem muito pouco, a propósito), existem temas para lá de fundamentais que deveriam estar no centro das discussões e passam batido. O novo ambiente empresarial tem evoluído para o desenvolvimento de plataformas de negócios que se constituem como redes de relacionamento entre diversos players. Empresas como Uber, Cabfy e Lifty, por exemplo, reúnem na mesma plataforma motoristas, consumidores e outros agentes em casos como o Uber Eats, que faz entregas de refeições a domicílio. Será que nossa legislação atual mapeia a relação institucional dos relacionamentos entre todos esses agentes?

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    Uber x Airbnb: O impacto da liderança na cultura do negócio

    19 março 2017

    Em meu texto sobre a evolução do Uber como negócio, o querido Nandico fez um comentário muito instigante acerca da influência do líder/fundador no negócio (no caso, uma crítica a cultura implantada pelo, já polêmico, Travis Kalanick em sua startup). Para não ficar para trás e envolvido em um projeto de conteúdo ambicioso com meu amigo e guru Salibi, tenho estudado muito todo esse contexto. Estava pesquisando sobre outro player valioso dessa nova economia e tive um insight a esse respeito que quero compartilhar por aqui. Junto com o Uber, o Airbnb é um dos principais representantes da chamada “economia compartilhada” Curioso como a levada da startup é diferente do Uber. Um exemplo, Brian Chesky, um de seus fundadores e atual CEO, sempre adotou uma postura de boa vizinhança com as empresas tradicionais do setor. Ele comenta que a vitória do Airbnb não representa a derrota dos hotéis convencionais. Não sei se você sabe, mas atualmente muitas pousadas e pequenos hotéis já contam com o Airbnb como importante gerador de demanda para seus negócios.

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    Será que estamos fazendo as perguntas certas?

    19 março 2017

    Fiz um post que tinha como objetivo refletir sobre formas de encarar contextos similares citando o Uber – no caso a oferta do serviço durante a Greve que houve em SP – que gerou algumas interpretações de fundo mais ideológico do que prático. Atenção: o pensamento sectário e inflexível engessa o raciocínio e não permite uma maior maleabilidade perante a um ambiente em transformação intensa. Vamos deixar de lado as questões ideológicas quanto a natureza do serviço. Não que essa reflexão não seja relevante. Pelo contrário. Ela é fundamental. Porém, vamos entender esse fenômeno de forma mais abrangente. O Uber tem cerca de 8 anos (só 8 anos). É uma startup que apresenta resultados incríveis e alguns indicadores superiores a gigantes na mesma fase como Google e Facebook.Sua adoção foi tão bem sucedida que forjou um novo termo junto a sociedade: a uberização. Você tem uma miríade gigante de “ubers” de alguma coisa.

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    “Não peça garantias, não peça segurança, jamais houve semelhante animal”

    01 março 2017

    Usualmente revisito obras icônicas muito cultuadas quando jovem. Procuro novos olhares e interpretações mediante a meu repertório atual. Nesse contexto devorei Fahrenheit 451 de Ray Bradbury um clássico lançado em 1953 que é de uma atualidade assustadora O autor constrói uma narrativa baseada em uma sociedade que, como um dos recursos principais para dominação de seus cidadãos, extingue todos os livros que são queimados por bombeiros que agem como Inquisidores da Idade Média. A metáfora é espetacular e suscita reflexões deliciosas como a idéia da ditadura da maioria que, com suas garras, pune a diversidade ao estabelecer o conhecimento comum como o único detentor de valor. Nesse contexto, o senso comum tem lugar central (olha ele aí de novo…), já que inibe a reflexão crítica (daí vem a ideia da extinção dos livros) e coloca todos e tudo no mesmo saco.

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    NADA É MAIS DIFÍCIL DE EXECUTAR DO QUE DAR INÍCIO A UMA NOVA ORDEM DAS COISAS

    21 fevereiro 2017

    Está comprovado cientificamente: O ser humano tende ao comodismo. Esse é um mecanismo de autodefesa do cérebro que sempre busca estabilidade visando economizar processamento mental. É importante ter em mente que essa realidade existe inequivocamente e não se trata de um discurso motivacional barato. Estudos do campo da neurociência comprovam essa tese. O que isso traz como consequência ao seu desenvolvimento pessoal e, sobretudo, profissional? A primeira e mais óbvia constatação: resistência ao novo e tendência a manter o modelo atual.

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    Todo Rico é desonesto. Será?

    07 fevereiro 2017

    Dia desses pesquei um comentário a respeito de um empreendedor de um dos nossos Estudos de Caso que me deixou com a pulga atrás da orelha e disparou uma baita reflexão pessoal que quero compartilhar com você. Ao conhecer uma das histórias mais instigantes que estudamos em nosso projeto (daquelas que o cara começa do nada e construiu um projeto sólido ao longo dos anos), uma pessoa comentou “Eu não acredito que aqui no Brasil é possível enriquecer sem transgredir nenhuma lei”. Na verdade, o subtítulo dessa visão é o seguinte: não é possível ser rico no país honestamente. Hummm….Observaçãozinha capciosa, mas vamos lá. Essa sentença está mais presente no imaginário popular do que pensamos. De tanto ser repetida, caiu na vala do senso comum (como detesto esse cara…).

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    PERIGO À VISTA!!

    31 janeiro 2017

    Está na Exame de Fevereiro uma pesquisa que me causou sentimentos contraditórios. Trata-se de uma pesquisa realizada pela Firjan com 5.600 jovens de todos país na faixa etária entre 25 e 35 anos sobre sua relação com o empreendedorismo. Ela evidencia uma tendência clara que observamos em diversas fontes: o desejo por empreender faz parte, cada vez mais, do ideário de jovens de todo Brasil. O que me causou mixed feelings foram as respostas sobre os motivos que levam esse jovem a desejar empreender. 76% responderam que almejam realizar um sonho. Excelente! Empreender, em sua essência, está relacionado a possibilidade de concretização de projetos pessoais, de sonhos ambiciosos. Até aí, tudo bem. A porca começa a torcer o rabo quando analisamos um outro motivo explicitado por 64% dos entrevistados que desejam empreender para não ter chefe. Ops…

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    VENDA!!

    24 janeiro 2017

    VENDA! Comecei a trabalhar com 18 anos com meu tio vendendo amendoim confeitado, balas e pirulitos para Distribuidores Atacadistas na periferia de SP. Sempre fui um vendedor. Fiz pós-graduação e mestrado acadêmico. Minha tese foi sobre vendas. Sou um autor de um livro sobre o tema (praticamente 2, pois a 2a edição foi quase toda reescrita). Tudo que conquistei tanto material quanto intelectualmente tem um elemento em comum: vendas. Faço todo esse preâmbulo para fortalecer um conselho: aprenda a vender. Se você já vende, nunca pare de estudar para aprimorar sua prática. Esse conselho vale para qualquer faixa etária: se você é jovem, comece agora mesmo, não perca tempo; se você já tem mais experiência, nunca é tarde para começar.

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    Saiba como Thái Nghiã, fundador da Goóc e um dos caras mais resilientes que conheço, está encarando a crise

    17 janeiro 2017

    Essa semana promovemos, com muito sucesso, nosso primeiro evento do ano. Além da apresentação do emocionante documentário e Talk Show com Vilmar Ferreira, fundador da Aços Cearense e nosso Estudo de Caso atual, promovemos um bate papo com 3 empreendedores da pesada: Geraldo Rufino, fundador da JR Diesel; Eduardo Lyra, do Gerando Falcões e Thái Nghiã, da Goóc. Esse último trouxe uma visão muito relevante sobre como tem encarado a crise no seu negócio que gostaria de compartilhar com você. A história do Thái é um épico. Refugiado do Vietnã passou por toda sorte de adversidades até encontrar na Goóc a concretização de sua visão de mundo. O Thái é o típico empreendedor idealista que não abre mão de seus ideais na concretização de seu projeto. No evento ele apresentou a receita com a qual decidiu lidar com a crise atual e construir um 2017 próspero. Ele irá atuar em cima de 4 Ps (não são os 4 Ps do Marketing):

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