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    A DIFERENÇA ENTRE EMPREENDEDORES E BANDIDOS DISFARÇADOS DE EMPRESÁRIOS

    02 junho 2017

    “A empresa moderna é uma organização social”. Quem fez essa afirmação não foi um sociólogo. Nem tampouco um economista com viés mais socialista. Não. Quem cunhou essa sentença há mais de 50 anos foi o principal pensador do mundo da gestão contemporânea: Peter Drucker. Como desdobramento de sua visão, o autor preconiza que o principal objetivo de uma organização não é o lucro financeiro e sim a criação de valor a sociedade. Se esta reconhecer que o resultado da ação da organização é favorável e aceito, recompensa a empresa com o lucro financeiro. Se não ocorrer esse reconhecimento, penaliza com o prejuízo. Simples assim. Seguindo esse raciocínio, o lucro é a recompensa que a organização recebe por criar valor à sociedade onde está inserida. Assim, o resultado financeiro é consequência e não causa da ação empresarial. O processo de geração de valor a sociedade assume diversos papéis como a geração de recursos financeiros ao Estado por meio do pagamento dos impostos, a criação de empregos, a geração de oportunidades de crescimento para empresas fornecedoras e parceiras, o sentimento de pertencimento social dos trabalhadores e assim por diante.

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    Não estamos preparados para lidar com a evolução tecnológica

    25 maio 2017

    Os avanços tecnológicos geram desconforto, insegurança e, em algumas situações, muito medo. Rupturas mexem com o status quo e tiram o ser humano da zona de conforto. Nos Estados Unidos, o lançamento de uma nova tecnologia gerou muita preocupação na sociedade. Impactada pela influência desse movimento junto, sobretudo, aos jovens, uma analista sentenciou: “Essa tecnologia não mudará a forma como nos comportamos, mudará quem somos”. O repudio e a preocupação vinha de encontro ao estímulo ao excesso de individualismo e isolamento causados por essa onda que, rapidamente, assolou o país. As discussões sobre os efeitos desse fenômeno logo se espalhou por todos meios de comunicação em todos os estados americanos e, estudiosos do comportamento humano, não tardaram em expressar sua preocupação com o futuro dos jovens já que aquela tecnologia criava barreiras invisíveis às relações interpessoais aos destruir a possibilidade de conversas e tornava pessoas irrelevantes para outras pessoas. Que sociedade estava sendo criada por meio desse comportamento tão nocivo? Como consequência dessa reflexão, 9 estados americanos criaram leis para coibir a utilização dessa tecnologia nas ruas, porém todas as tentativas foram irrelevantes. Em menos de 1 ano de seu lançamento, ela estava presente em 1 de cada 11 domicílios americanos. Você arrisca dizer qual é essa inovação?

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    Inteligência Artificial tão comum quanto a Eletricidade

    02 maio 2017

    Há cerca de 15 anos, pensadores como Nicholas Carr, preconizavam que, em breve, a internet seria tão trivial quanto a eletricidade na vida das pessoas. Essa visão causava estranhamento e desconfiança. Afinal, a tecnologia existente era limitada, as conexões péssimas e as bandas não eram tão largas. Pois, deu no que deu. Atualmente, ninguém tem dúvidas sobre o avanço da web na vida de todo cidadão do mundo. Uma das importantes consequências desse movimento é a ascensão da inteligência artificial. Ela se expressa em nosso cotidiano seja por meio de modelos mais simples como na forma de algoritmos para lhe apresentar os conteúdos mais adequados ao seu perfil até em sofisticadas aplicações que permitem análise preditivas complexas. O que era circunscrito a contextos muito específicos e técnicos estará cada vez mais presente em nosso dia a dia e, essa realidade, altera profundamente o ambiente corporativo e a sociedade. Veja essa experiência da Oracle (#itsyourtime) lançada essa semana. A análise de manifestações na web influenciará a composição de uma música e permitirá sua autoria compartilhada com os artistas. É a tecnologia estendendo seus tentáculos por áreas inimagináveis no passado e gerando novas leituras e experiências.

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    O Fim dos Smartphones

    21 abril 2017

    Veja que curioso. Nessa semana li um Estudo que mostra que, até o final do ano, teremos mais de um smartphone por habitante no Brasil. Movimento para lá de relevante e só irá intensificar o perfil de consumo por celular valorizando cada vez mais a linguagem em vídeo e os apps. Legal, não é? Pois nessa mesma semana, Mark Zuckberg explorou, em uma conferência, a visão da câmera do Facebook como uma plataforma integrada que permitirá uma série de interações com o meio. Nessa linha, o pessoal do Vale do Silício já concebe que os smartphones atingiram o ápice de seu desenvolvimento tecnológico e será disruptado em breve. A bola da vez são os vestíveis e as apostas continuam altas nos óculos como o malfadado projeto do Google Glass. Incrível, não é? Quando um movimento, como o dos smartphones, estabiliza-se em um patamar “confortável” já percebemos que ele está ultrapassado. A velocidade das mudanças é avassaladora e , tanto em nosso papel como trabalhadores quanto no de empreendedores, temos de estar muito atentos aos movimentos.

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    A Tecnologia e a Superficialidade

    04 abril 2017

    Uma das promessas da evolução tecnológica é que, com a automação de atividades mecanizadas, sobraria tempo para nos dedicarmos a iniciativas de maior valor. Assim nos desenvolveríamos individualmente de forma muito mais acelerada e rica. Será? Um exercício breve: você se recorda dos números telefônicos como no passado? Particularmente, eu não me lembro dos números das minhas filhas. Sem o registro das informações no celular, estou perdido. E os trajetos no trânsito? Conhecia muito os caminhos em São Paulo de tanto que trabalhei na rua. Conhecia, pois não sei o que seria de mim hoje sem o Waze. Entenda esses exemplos muito mais como referências, artefatos para nos alertar de um fato claro e concreto: realmente a tecnologia nos ajuda e não é necessário mais ocupamos espaço em nosso cérebro com informações acessíveis em outros meios. Em minha opinião, a questão principal dessa reflexão não é essa. A grande questão é: o que estamos fazendo com o espaço que sobrou?

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