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    A Amazon se preparando para invadir sua praia

    04 novembro 2017

    A Amazon acaba de lançar o Amazon Key. Trata-se de uma câmera inteligente conectada a uma fechadura que permite entregadores deixarem pacotes dentro da casa dos clientes. Ao acionar o mecanismo, a câmera é acionada gerando um vídeo curto mostrando o processo de entrega da encomenda certificando o cliente que não houve nenhum comportamento inadequado do entregador. Serviço bem interessante que irá facilitar muito o recebimento dos produtos adquiridos no site da gigante americana que é responsável por cerca de 50% de todas as compras on line da maior economia mundial. Mas, não é só isso…. Por trás dessa inovação está a estratégia da Amazon de estar cada vez mais integrada aos lares de seus clientes. Mais de uma vez, líderes da companhia citaram o desejo de entrar no segmento de automação residencial, mesmo nicho que Google e Apple estão de olho. Essa é a primeira iniciativa concreta orientada nesse sentido. O movimento de ocupar espaços na vida dos consumidores está cada vez mais intenso e muita coisa vem por aqui. Olhos abertos, pois ameaças e oportunidades incríveis populam diariamente e algumas não são visíveis a olho nu. Ah, o Uber lançou seu cartão de crédito também…Ui…

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    Duelo de Titãs: Uber x Waze

    04 novembro 2017

    Você já percebeu que os motoristas do Uber não estão mais utilizando o Waze no aplicativo nativo do serviço? Por trás desse movimento reside uma batalha de titãs. Alem das questões econômicas de utilização do Waze, o Uber está atento e preocupado com um novo serviço lançado experimentalmente pela startup israelense que hoje pertence ao Google: o Waze Carpool. Por meio dessa funcionalidade, seus mais de 3 milhões de usuários no Brasil poderão compartilhar caronas entre si. Deu para notar com quem o Waze começará a competir? Uma das características mais instigantes desse novo ambiente dos negócios diz respeito aos arranjos estratégicos que mobilizam agrupamentos não mapeados no passado. Cabe uma reflexão profunda sobre o seu negócio, entendendo a essência do valor que gera com sua ação e posicionando-se de forma favorável nas novas cadeias de valor. Só para apimentar ainda mais essa história: você reparou na integração do Spotify com o Waze? Será que em um futuro breve os automóveis serão fabricados com o dial para acesso as emissoras de rádio? É o Waze/Google + Spotify ameaçando as emissoras de rádio convencionais. Se eu fosse líder nesse setor, estaria bem atento, pois o bicho vai pegar. Aliás, já está pegando…

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    “Os dois mais importantes dias da sua vida são os dias que você nasce e o dia que você descobre o porquê”

    24 outubro 2017

    Essa frase incrível é atribuída a Mark Twain e evidencia a importância e o motivo pelo qual tanto se fala em propósito nos dias atuais. A sociedade “descobriu”, subitamente, a relevância da descoberta do propósito para a realização pessoal de qualquer ser humano. Recentemente, li um artigo na Harvard Business Review de autoria de John Coleman, co-autor do livro “Passion & Purpose” (não publicado no Brasil), que soube articular muito bem uma visão que tenho nutrido e desenvolvido nos tempos recentes proveniente de minhas pesquisas e estudos sobre o tema (além de minha busca pessoal, obviamente): Propósito é algo que você constrói, e não algo que você encontra. Ao longo de nossa vida, muitos de nós temos múltiplas fontes de propósitos que vão amadurecendo com o tempo. Nossas visões de mundo, prioridades, perspectivas mudam. É natural que seja assim. Da mesma forma, é natural que nossos propósitos acompanhem essa evolução. Muitos me perguntam como eu encontro meu propósito? Sempre tive certa dificuldade em responder essa questão, mas o autor me ajudou com uma luz. Você deve procurar inserir o propósito em tudo o que faz e, como o tempo, múltiplas fontes de significado emergirão na sua vida e você, em dado momento, naturalmente, se sentirá confortável com suas escolhas e terá claro a razão de sua existência. Ressignificar o sentido de “encontrar um propósito” pode lhe ajudar a sentir com mais vivacidade a presença dele na sua vida e permite entender que não se trata de algo metafísico ou espiritual que cairá em seu colo. Para encontrar significado na sua vida é necessário trabalho duro, árduo. Como sempre digo: There is no free lunch. Mas, garanto que vale à pena. Mãos à obra!!

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    O que há por trás das denúncias contra Harvey Weinstein

    18 outubro 2017

    Artigo fenomenal que conheci pelo Meio a respeito da desconcentração de poder que tem acontecido na sociedade proveniente do avanço tecnológico. No caso, o autor, Ben Thompson, utiliza como referência o estrondoso caso de Harvey Weinstein, um dos principais produtores de Hollywood e conhecido predador sexual, para mostrar que o que está por trás da explosão de manifestações públicas dos casos de assédio que eram largamente conhecidos no meio pelo produtor. A principal origem desse movimento foi à diluição do poder dos chamados Gatekeepers na sociedade. No início dos anos 80, 100 filmes foram lançados nos EUA. Praticamente todos eram provenientes de grandes estúdios, dentre eles o The Weinstein Company, fundado pelo produtor. Ou seja, ou o artista em busca de projetos estava relacionado a um desses estúdios ou estava “fora do jogo”. Em 2016, foram lançados 736 filmes no país. Apenas 93 foram produzidos pelos grandes estúdios. O poder de barganha das grandes corporações foi totalmente diluído graças a outros canais de distribuição como Netflix, HBO, You Tube aliado a maior possibilidade técnica de produção gerada pelas novas tecnologias em equipamentos de vídeo, edição etc que tornou muito mais acessível à geração de conteúdo de alto nível.

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    A transformação digital e a velha economia

    04 outubro 2017

    Tenho muitas dúvidas se as empresas tradicionais e seus líderes estão decodificando adequadamente os fundamentos das transformações da sociedade e os impactos em seus negócios. Em algumas situações, percebo que empresas tradicionais têm se aproximado de startups e desse contexto digital por ser algo hype. Me lembra quando iniciou-se o movimento de valorização da sustentabilidade onde muitas companhias entraram nessa onda mais por uma estratégia de marketing do que por respeitar os fundamentos do conceito e suas implicações. A comprovação desse desvio se tangibiliza na fala que valoriza alguns elementos estereotipados junto a startups (como a importância de um Café aberto 24 horas ao lado de determinado co-wotking, pois “essa galera tem o hábito de trabalhar muito” ) e até mesmo no chamado physique du role que obedece o receituário clássico e causa até estranhamento visual devido aos contrastes. Não sou daqueles que sentencia que as empresas tradicionais sucumbirão perante as novas organizações. Pelo contrário, advogo que a grande oportunidade reside no que chamo de “encontro de gerações” onde o conhecimento e capital de empresas consolidadas se encontra com o virtuosismo e impetuosidade dos novos empreendedores e suas startups. Aliás, dedico boa parte do meu próximo livro a conceituar esse tema. É requerido, no entanto, que exista legitimidade em todo processo. Que o movimento seja verdadeiro e autêntico. Para isso, os líderes tradicionais devem ter boa dose de humildade e exercitar uma das competências mais importantes dessa nova Era: aprender a desaprender (ops, outro conceito que trabalho no livro). Por mais clichê que seja o fato é que em um ambiente repleto de ameaças residem oportunidades incríveis. Quem fizer a leitura adequada do contexto antes, tem mais chances de prosperar. O que você acha? Essa visão faz sentido para você?

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