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    O Einstein era louco…

    18 março 2014

    A revista Time escolheu Einstein como a personalidade mais influente do século XX. Na biografia dele você encontra algumas histórias incríveis. Não sei se você sabia, mas Einstein teve uma dificuldade incrível na escola, quase não concluiu seu doutorado e teve um início de carreira frustrante (tanto que começou a trabalhar como fiscal de patentes). Não, o físico brilhante não era um aluno medíocre. Na realidade o grande “problema” de Einstein sempre foi o de não se subordinar ao sistema bovinamente. Se revoltava com a postura de seus professores na Escola, brigou com seu orientador no Doutorado e, devido a essa insubordinação, era muito mal visto na Universidade e foi boicotado. Esses obstáculos, no entanto, não lhe desanimaram. Pelo contrário, lhe fortaleceram ainda mais e em poucos anos desenvolveu teorias que revolucionaram a física e, por que não dizer, a própria história da evolução da humanidade. O cara não deixou de pensar fora da caixa mesmo tomando porrada de tudo quanto é lado e passando até por dificuldades financeiras. Opa, se identificou? Então, bora! Levanta a cabeça, tira o bumbum da cadeira e vai atrás de seu sonho.

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    O vacilo da Adidas e o Brasil Invisível

    05 março 2014

    Tem causado perplexidade e indignação em nosso Brasil varonil as malfadadas camisas que a Adidas produziu para “promover” a Copa do Mundo no país. Para quem ainda não as viu (se é que existe alguém que não foi impactado pela comoção que tomou conta da grande mídia, governo etc) as camisas fazem alusão a sexualidade do brasileiro com frases e imagens de duplo sentido. Vamos fugir da praga da superficialidade e das respostas prontas – e fáceis – e colocar uma lente nesse acontecimento. Fatos: a) Na Folha de S. Paulo desse Domingo foi publicada matéria que mostra como o mercado de prostituição no Brasil está se preparando para o evento. As perspectivas são para lá de promissoras com a Copa (apesar de existirem profissionais preocupadas com a forte concorrência); b) O Carnaval é uma das manifestações culturais do país que mais gera exposição no exterior e recebe uma legião de gringos. Nesses 4 dias de folia qual é a principal imagem do país senão milhares de bumbuns expostos em poses provocantes? Ahã, estamos reclamando da imagem do país lá fora. Ops, alguma coisa está fora da ordem!

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    #DANESEACRISE – Parte 2

    24 fevereiro 2014

    Ultimamente tem me incomodado muito o tom pessimista de todas avaliações sobre nossa realidade. Encontro uma superficialidade incrível nas análises e uma tendência mais do que evidente do velho e bom “quanto pior, melhor” que tanto caracteriza nosso país. Sempre que encontro amigos pergunto a eles sobre como estão os negócios e veja o resumo da ópera: a) O mês de janeiro foi o melhor mês de vendas da história da CVC (deu na Folha de Sábado) b) Minha amiga Keila Taira comentou por aqui que bateu recorde de vendas no mesmo período na sua franquia da Óticas Carol no Shopping Vila Olímpia em SP c) Tenho um amigo que tem uma agência de eventos que comentou que, até agora, o volume de negócios de fevereiro quase equivale a 1 ano de vendas (nenhum desses eventos está relacionado a Copa) d) Tenho outra amiga que atua em uma agência de comunicação que me disse que em Janeiro estourou a meta em 30% São só alguns exemplos. Seguramente tem muito mais. É fato que estamos diante de um ano desafiante e as coisas tendem a estar mais difíceis. Porém, é fato também que é possível ser feliz e prosperar em um ambiente como esse. Temos de abandonar essa tendência pessimista que insiste em nos perseguir no Brasil. Não, não quero que adotemos uma visão utópica, romântica, descolada da realidade. O que acredito de verdade é que com atitude e proatividade conseguimos prosperar, crescer, encarar de frente essa realidade que se coloca e evoluir. Aliás, já compartilhei aqui como sempre me dei bem em momentos como esse. Não vai fazer diferença no preço do dólar ou na Venezualização do Brasil ficarmos estáticos, preocupados com o que vai acontecer. O negócio é arregaçar as mangas e ir para cima. Vamos nessa que o jogo está começando e precisamos fazer o ano. Confie em você! Eu confio. ‪#‎DANESEACRISE‬ A propósito, sugiro a leitura do livro “A lógica do Cisne Negro” de Nassim Taleb para quem quiser conferir como somos incompetentes para fazer previsões. Não é recente, mas muito, muito atual

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    Muito mais poderoso que ser interessante é estar interessado nas necessidades dos outros

    19 fevereiro 2014

    Realmente as coisas estão instáveis e incertas. Em um contexto como esse é natural que, em um primeiro momento, você tenha a sensação que perdeu o chão. Pois bem, depois de alguns minutos – não mais que isso – se descabelando é hora de pôr a mão na massa e fazer do limão a limonada. Tenho uma tese que em situações instáveis devemos fortalecer nossa orientação para o cliente e, como consequência, nosso foco em vendas. Isso porque, mais cedo ou mais tarde, todos seus esforços para reduzir custos ficarão limitados e você corre o risco de cortar recursos essenciais para sua evolução – e até sobrevivência. Sugiro uma boa avaliada em todo seu sistema de criação de valor. Qual a qualidade de suas interações com o cliente? Onde é possível obter ganhos nesse processo criando valor ao cliente? Nesse caso você tanto pode ter um foco na redução de custos desnecessários quanto em atividade que contribuirão para aumentar o engajamento e fidelização do cliente com seu negócio. Além disso, avalie seu “go to market”, ou seja, todas as iniciativas de cunho comercial desde o material de vendas, perfil de equipe, capacitação de seus vendedores etc. Olhe todo esse sistema de criação de valor com lupa. Invista tempo e energia nisso e lembre-se: toda interação com o cliente é uma oportunidade para criar ou destruir valor.

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    O lucro não é o fim e sim consequência: Salve Drucker!

    10 fevereiro 2014

    Quem me conhece sabe que sou um leitor voraz. Leio tudo o que cai na minha mão. Desde o ano passado, no entanto, decidi estabelecer uma meta de leitura mínima durante o ano. E não vale só livros de negócios. Tenho de trafegar por todo tipo de leitura. Ano passado li mais de 12 livros e esse ano quero chegar a, no mínimo 15. Já li 3 e quando estava decidindo para onde ir cheguei à conclusão que estava na hora de revisitar Peter Drucker. Em 2010, quando escrevi o livro “Movidos por Ideias” com meu amigo José Salibi Neto e com a colaboração da amiga Adriana Sales, estudei em profundidade o “Guru dos Gurus” e minha admiração por essa lenda da gestão só aumentou. Pois, essa semana quando resolvi voltar a ler o autor me impressionei novamente. Estou lendo uma coletânea de textos de Drucker de 1999 a 2001 (quando ele tinha “apenas” 91 anos de idade). A lucidez com a qual Drucker prediz o futuro é incrível. Veja esse trecho: “…subornar os trabalhadores do conhecimento, de quem dependem essas indústrias, simplesmente não dará certo…provavelmente em dez anos, dirigir uma empresa ‘voltada para o acionista’ (a curto prazo) como seu primeiro – e talvez único – objetivo terá se tornado contraproducente…o desempenho passará a depender de se dirigir a instituição de forma a atrair, reter e motivar os trabalhadores do conhecimento”

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