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    Possivelmente sua ocupação atual não existirá daqui há 10 anos

    30 junho 2016

    No Fórum Mundial Econômico de Davos desse ano foi apresentado um Estudo que deve gerar uma reflexão profunda por todos nós. Destaco 2 achados: a) Cerca de 30% dos empregos atuais não existiam há 10 anos b) 65% das crianças que estão nas escolas hoje terão profissões que ainda não existem Quando me refiro a ruptura total e irrestrita da educação ela envolve tendências como essa. Me arrepio quando vejo pais obrigando forçosamente seus filhos a fazerem cursos tradicionais, pois “o futuro é mais garantido”. Garantido para quem cara pálida? Um mundo de incerteza e instabilidade requer um novo modo de pensar e a educação é a principal fonte propulsora do sucesso. Porém, não é a educação tal qual conhecemos que tem suas bases fincadas em uma lógica secular. Aonde está sendo ensinada essas novas perspectivas aos nossos jovens? Quando eles começam a ter essa visão? E o empreendedorismo? Onde ele entra nessa equação? Como você pode perceber, vivemos em um mundo com mais perguntas do que respostas. É o maravilhoso mundo das possibilidades e todos devemos estar abertos a elas. Concorda?

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    A Felicidade no trabalho é apenas uma visão romântica ou gera resultados concretos para o negócio?

    28 junho 2016

    As relações do mundo do trabalho estão mudando dramaticamente. Minha geração foi condicionada a uma perspectiva muito clara nas nossas relações nesse contexto que se concretiza em máximas clássicas como: manda quem pode, obedece quem tem juízo; aqui você não é pago para pensar ou pérolas como essas. A evolução da sociedade, que resultou no incremento da demanda pelo protagonismo de todo ser humano, não passou incólume pelo ambiente corporativo. As pessoas buscam muito mais do que um emprego ou uma forma de ganhar algum dinheiro para sobreviver. As pessoas buscam causas a se aliar, buscam propósitos, buscam, no final do dia, investir seu tempo em ambientes que vão lhe permitir evoluir pessoal e profissionalmente. As organizações regidas por uma visão mecanicista proveniente da Revolução Industrial tem o duro desafio de se reinventar construindo um ambiente que entregue resultados, mas que seja, acima de tudo, um espaço para realização individual de seus colaboradores. Afinal, o êxito de qualquer corporação está intrinsecamente relacionado ao desempenho individual de seus trabalhadores.

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    A empresa como plataforma de negócios

    27 junho 2016

    Para competirem através do inesperado, as empresas da nova era têm de evoluir como plataforma de negócios, tendo como foco seus clientes e alinhando-os a suas competências essenciais. (essa é a introdução do artigo de minha autoria com o José Salibi Neto publicado em sua íntegra na Revista HSM Management de Maio/Junho 16) Julho de 1960. É publicado na Harvard Business Review um artigo que iria revolucionar a forma como os negócios até então eram encarados: Miopia em Marketing. Seu autor, Theodore Levitt, apresenta a visão de que é necessária uma mudança fundamental a respeito da função principal da companhia com a migração de sua orientação do bem que produz para o universo do cliente. Um dos principais méritos do artigo foi fazer as empresas questionarem em que negócio realmente estão. O clássico exemplo da decadência das ferrovias sintetiza bastante bem esse pensamento: a indústria ruiu não porque surgiu a indústria automobilística, mas sim porque as empresas estabelecidas, cegas pelo sucesso, não entenderam que não estavam no negócio de ferrovias e sim no negócio de transportes. Se, em sua essência, migrassem sua atenção às aspirações de seus clientes em detrimento de orientação excessivamente auto-centrada, poderiam ter desenvolvido soluções adequadas a seus consumidores e não apenas produtos melhores. Os líderes do setor não conseguiram enxergar a plataforma onde atuavam. Resultado: um setor inteiro ruiu. Julho de 1995. Jeff Bezos, executivo da área financeira de Wall Street, abre mão de promissora carreira e começa um novo negócio que iria revolucionar a forma como as empresas se relacionam com seus clientes. Surge a Amazon.com, ecommerce que, inicialmente, foca sua atividade na venda de livros. Em reunião com o grupo inicial de colaboradores fica evidente a essência da nova companhia. Bezos sugere que o sistema poderia dar a oportunidade para os leitores avaliarem os livros que consomem. É o surgimento do sistema de rating que, em um futuro breve, iria se popularizar em toda a web. Um dos colaboradores é contrário a decisão já que, dessa forma, segundo sua visão, iriam desestimular a aquisição dos produtos com pior avaliação. Como consequência, venderiam menos livros. Subitamente, e com a energia que lhe é característica, Bezos afirma: “Quem disse que estamos no negócio de vender livros? A nossa visão é ser a empresa mais centrada no cliente. O lugar onde as pessoas vêm para encontrar e descobrir qualquer coisa que quiserem comprar on line”. Em 30 dias de sua fundação, a Amazon vendeu livros em 50 estados americanos e 45 países. Em poucos anos, transformou-se em uma das maiores empresas do mundo digital. Se a visão de Bezos não estivesse clara desde o início do negócio, será que a empresa iria atuar em setores tão distintos quanto na comercialização de DVDs, Eletroeletrônicos, Vídeo on demand, Cloud Computing (onde está superando empresas tradicionais no setor como Cisco e IBM) e, mais recentemente, oferecendo serviços domésticos a seus clientes? Ou então, como na Indústria Ferroviária, será que a organização não ficaria focada exclusivamente na venda de livros e reduziria seu negócio a esse nicho específico? Poderia até tornar-se a maior empresa de venda de livros do planeta, porém será que se transformaria em um dos casos mais representativos da web consolidando uma nova forma de relacionamento com clientes que contagiou todos os negócios digitais no mundo?

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    De onde surgem as grandes inovações

    26 junho 2016

    Quando era adolescente passava horas em frente ao meu aparelho de som 3 em 1 ouvindo rádio para gravar minhas músicas preferidas em fitas cassete. Era um trabalho que requeria dedicação, pois eu tinha de aguardar o momento exato que ia tocar justamente aquela música que eu desejava para disparar o REC do gravador no minuto preciso. Assim colecionei um monte de fitas cassete TDK que devo ter até hoje em algum lugar esquecido. Também já cansei de alugar casas na praia ou no interior para passar um feriado ou final de semana. Alugava diretamente com o proprietário que, pelo fato de não utilizar sua propriedade naquele período, fazia uma graninha extra. Via de regra, nessas viagens utilizávamos um carro de um amigo e rachávamos a gasolina, o pedágio e demais despesas da locomoção. Era uma forma do proprietário do carro fazer uma grana com o espaço ocioso do automóvel economizando um recurso que ele iria gastar de qualquer forma.

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    Lições que podemos extrair da história do Rei do Iphone

    26 junho 2016

    Um dos maiores desafios, em se tratando de educação, é transformar conceitos abstratos em referências práticas. Esse desafio se traduz decisivamente no mundo dos negócios já que esse ambiente é pautado pelos resultados práticos conquistados nos negócios. Retomando uma visão que trouxe em meu último post por aqui, como traduzir os benefícios de uma cultura baseada em valores? Como traduzir, na prática, o que é isso e seus resultados? Essa semana bombou na web um acontecimento que nos ajuda a entender os benefícios concretos para uma organização de uma ação prática baseada em valores sólidos. Me refiro à viralização da experiência de um cliente com o Rei do IPhone. Para quem não acompanhou, a história é a seguinte: um consumidor se dirigiu a uma loja para consertar seu celular e recebeu um orçamento de R$ 180,00. Não satisfeito com essa orientação resolveu se encaminhar a outra loja da mesma região. Essa loja era o Rei do IPhone onde, não só soube do real problema (que era poeira), como teve seu celular “consertado” rapidamente. Ao solicitar o orçamento do lojista, foi informado que não custava nada. A única solicitação que recebeu foi um pedido para divulgar seus serviços aos amigos. O cliente, impactado positivamente, divulgou em sua página do facebook a experiência. Resultado: o post teve mais de 300 mil likes e 70 mil compartilhamentos. Depois de alguns dias, outra pessoa impactada por essa informação foi ao Rei do IPhone e postou uma foto da loja lotada com fila na porta. Esse post teve mais de 170 mil likes e foi por compartilhado por mais de 12 mil pessoas. O Rei do IPhone bombou e suas vendas se multiplicaram sem ter investido um centavo em divulgação.

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    O Brasil que dá certo

    26 junho 2016

    Tempos difíceis esses por qual passamos. Diariamente somos “surpreendidos” com “novidades” que causam um impacto importante em nosso dia a dia. Existem 2 dimensões desse impacto: uma dimensão é nua e crua: está mais desafiante gerar negócios, os clientes estão mais arredios e tudo isso influencia nossos resultados. A outra dimensão é de fundo psicológico: um ambiente altamente instável influencia o modo como percebemos o risco de todos nossos passos. Um efeito colateral dessa dinâmica é a paralisia, aquela sensação de não saber qual rumo tomar. Interajo com empreendedores todos os dias de minha vida. Me relaciono com a verdade prática. Com o que está de fato acontecendo e não com o que aparece na mídia ou na timeline do Facebook. Testemunho pessoalmente os desafios que esse ambiente imputa a todos os empreendedores, gestores e todos profissionais dedicados em construir sua trajetória de sucesso. Nessa caminhada forja-se 2 convicções: realmente as coisas estão mais desafiantes. Essa é uma realidade inconteste e seria leviano e irresponsável negar esse contexto. Por outro lado, diariamente, conheço histórias que, a despeito desses desafios, têm prosperado. São empreendedores, líderes, profissionais que têm encarado essa instabilidade com peito aberto, muita disposição e a certeza de que ela é passageira.

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    Quem detêm a propriedade das marcas atualmente?

    26 junho 2016

    Assisti a uma aula no meuSucesso (uma de nossas First Class) que tem como tema “Como construir narrativas nos ambientes digitais” com o professor Sérgio Lage da ESPM. Essa aula está relacionada ao Estudo de Caso do Rony Meisler da Reserva. Tive uma série de insights que irei compartilhar por aqui como faço na plataforma para os alunos do meuSucesso (aliás, sou a prova viva do poder da educação e como me transformo a cada conteúdo que estudo). O tema tem a ver com os desafios na construção da marcas nesse contexto digital. Compartilhando: Nesse novo contexto das mídias sociais onde o cliente tem mais voz e poder, as marcas precisam aumentar sua influência construindo diálogos com seus consumidores. Para isso é necessário um profundo entendimento das relações sociais e do comportamento dos seus clientes, aliado a um forte entendimento da essência da organização, seus propósitos e valores. Essa tendência, que ficou conhecida como Marketing de Influência, deve contar com a utilização combinada de mídia paga e mídia gratuita, ou seja, a utilização da presença digital por meio dos canais sociais disponíveis (Facebook, Twitter, LinkedIn etc). Mais uma vez se evidencia a importância da construção de narrativas da marca que deve ter como base sua legitimidade, já que, ao abrir esse diálogo seu nível de exposição se exponencia.

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    Acorda!!

    26 junho 2016

    Você acha que essa visão de que o mundo está em transformação é uma visão teórica? Ou então, que essa coisa de rupturas, uberização é um papo distante? Coisa de gringo que demorará para chegar aqui no Brasil. Então dá uma olhada nesses dados (eu poderia citar mais centenas de referências como essa): * Airbnb tem mais quartos disponíveis do que qualquer hotel do mundo. Sem ser proprietário de nenhum quarto * O Netflix fatura mais do que o SBT, Band e Rede TV no Brasil. * Em apenas 2 anos no Brasil, o Uber já conta com mais de 1 milhão de usuários e mais de 10.000 motoristas no país. Sem ter um único carro próprio nessa frota. * Vinod Koshla, um dos fundadores da Sun Microsystem, afirma que a tecnologia substituirá 80% dos médicos no mundo. * Mais da metade de todo tráfego da web nos Estados Unidos é de conteúdo do Netflix e do Youtube * 78% dos brasileiros está no Facebook. * Em média, uma pessoa interage cerca de 150 vezes com seu celular durante um dia.

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    O paradoxo do conhecimento e a figura do Curador

    26 junho 2016

    Sabe aquele sentimento de não conseguir dar conta de todos os conteúdos disponíveis e a percepção que pulou alguma coisa valiosa? Pois, esse é um dos sintomas de uma patologia da atualidade conhecida como síndrome da ansiedade. Chamo esse movimento do paradoxo do conhecimento: quanto mais informações disponíveis, mais a pessoa fica ansiosa por não conseguir consumir tudo. Curioso como um contexto de benefícios gera consequências negativas em algumas pessoas. Essa dinâmica é mais uma consequência da ruptura por qual passa o ambiente de aprendizado atualmente. Antigamente os conteúdos eram limitados e todos sabiam o que estudar. Bastava seguir a ementa. Por mais limitada que fosse essa perspectiva, ela atendia a maioria das pessoas que não “tinham de pensar” para tomar suas decisões de aprendizado Atualmente, em um ambiente onde você pode – e deve – estudar o que, quando, onde e como desejar, o poder de escolha migra para as mãos de quem aprende. Essa é a boa notícia. A má notícia é que não fomos preparados para esse ambiente.

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    Por que aprender é fundamental para o empreendedor e as empresas

    26 junho 2016

    Há mais de 10 anos tive a oportunidade de participar de um evento com Alvin Toffler. Na época o pensador americano apresentou uma visão que me marcou bastante: no futuro, a distinção não será mais entre empresas grandes e pequenas e sim entre mais rápidas e mais lentas (não me lembro da frase literal dele, mas o sentido era esse). Toffler acertou em cheio. Atualmente, devido aos benefícios advindos da tecnologia, o porte da empresa já não é o único elemento de êxito de uma organização como ocorria no passado. Empresas menores prosperam em seus mercados ao serem mais ágeis, inteligentes e aproveitarem sua estrutura para serem mais flexíveis e aderentes às necessidades do mercado. E isso não tem a ver com seu tamanho. Tudo isso evidencia a importância do aprender continuamente. A lógica é a seguinte: já que a dinâmica do mercado muda constantemente com uma velocidade incrível, é necessário aprender continuamente sobre as oportunidades advindas dessas mudanças. Uma empresa com estrutura mais enxuta tem mais condições de ser mais adaptável às oscilações do ambiente a seu redor do que uma maior já que a tendência é que essas tornem-se mais engessadas e pouco flexíveis.

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