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    Onde reside a solução para seus problemas

    29 novembro 2017

    Nossa maior fortaleza é nossa mente. Não percebemos isso nos momentos estáveis onde, muitas vezes, seguimos bovinamente o rumo da manada com a (falsa) sensação de controle e estabilidade. Não. Nesses momentos, amortecidos pelo fármaco poderoso da comodidade não percorremos os tortuosos e enigmáticos caminhos de nossa mente. É nas situações críticas onde nos curvamos a seu poder e recorremos a sua força. É nas intimidadoras conversas com nós mesmos que reside o tênue limite entre a esperança e a negatividade. Não fomos treinados para lidar com essa perspectiva e tendemos a ignorar a importância de nutrirmos nossa mente com positividade. Evidente que não me refiro a um pensamento vago, eminentemente motivacional, despido de significado. Minha referência preferida são os esportistas de alto desempenho. Quando Michael Phelps estava na largada de uma prova o que ele mentalizava? A vitória do seu concorrente? Oras, me poupe da hipócrita visão do politicamente correto que nos emburrece a cada dia. É evidente que ele se via chegando diante de todos seus opositores, quebrando todos os recordes do mundo e estabelecendo um novo patamar de performance para seu esporte .

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    O que está por trás das denúncias contra Harvey Weinstein

    27 novembro 2017

    Artigo fenomenal que conheci pelo Meio a respeito da desconcentração de poder que tem acontecido na sociedade proveniente do avanço tecnológico. No caso, o autor, Ben Thompson, utiliza como referência o estrondoso caso de Harvey Weinstein, um dos principais produtores de Hollywood e conhecido predador sexual, para mostrar que o que está por trás da explosão de manifestações públicas dos casos de assédio que eram largamente conhecidos no meio pelo produtor. A principal origem desse movimento foi à diluição do poder dos chamados Gatekeepers na sociedade. No início dos anos 80, 100 filmes foram lançados nos EUA. Praticamente todos eram provenientes de grandes estúdios, dentre eles o The Weinstein Company, fundado pelo produtor. Ou seja, ou o artista em busca de projetos estava relacionado a um desses estúdios ou estava “fora do jogo”. Em 2016, foram lançados 736 filmes no país. Apenas 93 foram produzidos pelos grandes estúdios. O poder de barganha das grandes corporações foi totalmente diluído graças a outros canais de distribuição como Netflix, HBO, You Tube aliado a maior possibilidade técnica de produção gerada pelas novas tecnologias em equipamentos de vídeo, edição etc que tornou muito mais acessível à geração de conteúdo de alto nível.

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    Você sabe o que tem em comum o Spotify, Minecraft, Skype e Candy Crush? São todos suecos. E isso não é fruto do acaso…

    27 novembro 2017

    Fiz um post na semana passada sobre meu incômodo com a falta de políticas públicas de incentivo ao empreendedorismo no Brasil. Alguns comentários me alertaram que existe muita confusão acerca do significado de políticas públicas qualificadas. Alguns confundem com assistencialismo. Outros com protecionismo e assim por diante. Suponho que ssa visão consolidou-se ao longo dos últimos anos devido a iniciativas públicas erráticas pouco sustentáveis. Para esclarecer com um exemplo prático minha visão irei utilizar a referência de outro post que fiz há algum tempo em relação às políticas de incentivo ao empreendedorismo tecnológico na Suécia inspirado por uma notícia publicada na newsletter Meios. Na década de 1990, o governo sueco não só cortou o imposto como subsidiou computadores para que todas as famílias tivessem ao menos um. Formou uma legião de programadores. O governo investiu, também, em uma infraestrutura de banda larga. Hoje, 60% do país tem acesso a 100 mbps — só a vizinha Noruega e a Coreia do Sul batem. O resultado: Spotify, Minecraft, Candy Crush, Skype, SoundCloud. Só o Vale do Silício bate Estocolmo, em todo mundo, no número de startups que valem mais de um bilhão de dólares. Essa é um exemplo de política pública propositiva com resultados concretos para a sociedade. Estamos passando por uma revolução tecnológica com pouco precedente na história da humanidade. Se não pensarmos iniciativas que unam iniciativa privada e pública, aliada a educação, corremos o risco de ficarmos, mais uma vez, à margem da evolução global. É o gigante adormecido que não acorda nunca…

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    A relação do Ascensorista com os Carros Autônomos

    27 novembro 2017

    Em 1991, comecei a trabalhar na Folha de S.Paulo como contato publicitário. Tinha 21 anos e ao me encaminhar ao Departamento de RH da empresa, me encantei ao ser recebido por um ascensorista no elevador do prédio principal localizado na Alameda Barão de Limeira. Ops…você não sabe o que é um ascensorista? Não se espante. Isso é coisa da minha geração. A definição formal para que ocupa esse cargo é “o indivíduo que opera elevadores”. Isso mesmo. É como se fosse um “motorista” de elevador. Antigamente, todos os elevadores tinham a necessidade de um ascensorista para operá-los. Quando os equipamentos ficaram mais seguros e automatizados, verificou-se a oportunidade de abrir mão desses profissionais. Sabe o que aconteceu? Uma mobilização, pois as pessoas se sentiam inseguras sem aquele profissional assessorando o passageiro. O que aconteceria se houvesse um problema na viagem? E a questão da segurança? As pessoas seriam capazes de viajar naquele equipamento autonomamente? Bem, não é necessário ser nenhum gênio para saber o que aconteceu com todas essas indagações, não é? Foram superadas pelo avanço tecnológico e pelos benefícios incontestes do novo modelo. Me recordei desse exemplo ao refletir sobre os carros autônomos, sem motoristas. Existe uma baita insegurança atualmente, porém, com o tempo, essa percepção será mitigada como foi no caso do ascensorista. É evidente que o exemplo tem uma função mais simbólica, posto que os riscos inerentes ao trânsito urbano são maiores do que viajar em um elevador. No entanto, faço um alerta: em termos de PERCEPÇÃO de risco, o do elevador era bem sério. Talvez do mesmo tamanho, guardadas as devidas proporções. Os impactos da evolução tecnológica são como ondas. Primeiro uma marolinha. Depois vai crescendo e, de repente, BUMM….se transforma em um tsunami, irrefreável. Vence quem faz a leitura mais rápida do contexto e se integra as transformações. Quem não tem o mesmo comportamento, corre o risco da obsolescência, tal qual aconteceu com os ascensoristas. Fique ligado e não deixe essa onda lhe atingir sem que esteja atento. Por mais ameaçador que seja esse contexto, existem oportunidades incríveis ainda não mapeadas por todos. Ah, em muitos prédios públicos ainda encontramos ascensoristas. Que figura forte para ter uma visão geral da nossa sociedade, não é?

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    O Futuro da Netflix é a Apple? Ou a Amazon?

    27 novembro 2017

    Uma notícia que tem surgido cada vez com mais força diz respeito ao futuro do Netflix. Os boatos dão conta da possibilidade da Apple adquiri-la por U$ 100 bilhões. Atualmente, o valor de mercado da Netflix está em torno de U$ 85 bilhões. Enquanto isso, a Apple caminha a passos largos para ser a primeira empresa da história a ter um valor de mercado de U$ 1 Trilhão (atualmente, ela vale cerca de U$ 900 bilhões). A aquisição permitiria um salto na estratégia de conteúdo da Apple que, até agora, não se mostrou bem sucedida. Porém, o grande fantasma que está por trás disso tudo é a Amazon de Jeff Bezos. Estima-se que o serviço de assinaturas premium da Amazon, o Prime, tenha 90 milhões de membros. O serviço, que teve origem como um programa de benefícios aos clientes da empresa na entrega dos produtos adquiridos na plataforma, integra a oferta de streaming de áudio e vídeo e tem se consolidado como um dos players importantes na produção de séries originais (semana passada gerou um baita buzz a notícia de sua nova produção baseada no blockbuster “O Senhor dos Anéis”). A aquisição do Netflix seria uma estratégia de defesa da Apple quanto ao crescimento eminente da Amazon no negócio de produção de conteúdo. Outra hipótese que fortalece a tese da aquisição é que se a Apple não comprar, a Amazon pode realizar a aquisição. Imagine o tamanho desse negócio… Dá para perceber os impactos dessas movimentações globais nos negócios. Arrisco a dizer que nossa visão dos tradicionais conglomerados como GE, JP Morgan, Exxon Mobil serão fichinha perto do que está por vir. A influência dessas companhias na sociedade será um tema cada vez mais em pauta. E você? Está ligado em todos esses movimentos? Se não está, deveria, pois não vai escapar de sua influência. Ah, nesse jogo de xadrez da Netflix ainda há o Google, Facebook, a Disney lançando seu serviço de streaming etc, etc, etc…

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    Estamos fazendo as perguntas erradas. E isso pode custar caro para nosso futuro…

    05 novembro 2017

    Espremidos por discussões ideológicas sem fim, tenho a clara sensação que nós, como sociedade, estamos fazendo as perguntas erradas. Alguns exemplos: A guerra Uber x Táxi continua, porém o carro autônomo é uma realidade cada vez mais concreta e, até 2020, teremos automóveis circulando sem motoristas em nossas avenidas. Como será a matriz de mobilidade urbana e todas as questões de segurança nesse contexto? Será que Uber e taxistas ficarão obsoletos e morrerão abraçados? Quem está realizando essas reflexões? As discussões políticas sobre a previdência pública são incessantes. Alguém tem alguma esperança que o Governo dará conta do universo de pessoas com uma faixa etária maior em uma sociedade cuja expectativa de vida só aumenta? Além dessas discussões, não seria o caso de estarmos refletindo sobre formas de geração de emprego e renda para os cidadãos com mais de 60 anos? É óbvio que essas discussões são relevantes. De modo algum advogo contra essas proposições, porém são incompletas e insuficientes em um ambiente em ebulição. Aqui não cabe nenhuma questão ideológica sobre a direita, a esquerda ou o centro (que repudio a todas e não darei espaço para essa postura por aqui). Todos estão incorrendo no mesmo erro em uma discussão sectária pouco pragmática. É imperativo nos liberarmos dos grilhões da polaridade ideológica e construirmos uma agenda propositiva que se dedique a discutir nossa inserção em uma nova sociedade que não será nada parecida com a atual. O mundo atual não é de quem tem as respostas certas. É de quem faz as perguntas corretas já que tudo está em aberto. É um problema convivermos com tantas certezas em um ambiente de incertezas. Me deparo com muita gente com convicções inflexíveis sem dar espaço para o novo. Isso, sim, me preocupa….

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    A Amazon se preparando para invadir sua praia

    04 novembro 2017

    A Amazon acaba de lançar o Amazon Key. Trata-se de uma câmera inteligente conectada a uma fechadura que permite entregadores deixarem pacotes dentro da casa dos clientes. Ao acionar o mecanismo, a câmera é acionada gerando um vídeo curto mostrando o processo de entrega da encomenda certificando o cliente que não houve nenhum comportamento inadequado do entregador. Serviço bem interessante que irá facilitar muito o recebimento dos produtos adquiridos no site da gigante americana que é responsável por cerca de 50% de todas as compras on line da maior economia mundial. Mas, não é só isso…. Por trás dessa inovação está a estratégia da Amazon de estar cada vez mais integrada aos lares de seus clientes. Mais de uma vez, líderes da companhia citaram o desejo de entrar no segmento de automação residencial, mesmo nicho que Google e Apple estão de olho. Essa é a primeira iniciativa concreta orientada nesse sentido. O movimento de ocupar espaços na vida dos consumidores está cada vez mais intenso e muita coisa vem por aqui. Olhos abertos, pois ameaças e oportunidades incríveis populam diariamente e algumas não são visíveis a olho nu. Ah, o Uber lançou seu cartão de crédito também…Ui…

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    Duelo de Titãs: Uber x Waze

    04 novembro 2017

    Você já percebeu que os motoristas do Uber não estão mais utilizando o Waze no aplicativo nativo do serviço? Por trás desse movimento reside uma batalha de titãs. Alem das questões econômicas de utilização do Waze, o Uber está atento e preocupado com um novo serviço lançado experimentalmente pela startup israelense que hoje pertence ao Google: o Waze Carpool. Por meio dessa funcionalidade, seus mais de 3 milhões de usuários no Brasil poderão compartilhar caronas entre si. Deu para notar com quem o Waze começará a competir? Uma das características mais instigantes desse novo ambiente dos negócios diz respeito aos arranjos estratégicos que mobilizam agrupamentos não mapeados no passado. Cabe uma reflexão profunda sobre o seu negócio, entendendo a essência do valor que gera com sua ação e posicionando-se de forma favorável nas novas cadeias de valor. Só para apimentar ainda mais essa história: você reparou na integração do Spotify com o Waze? Será que em um futuro breve os automóveis serão fabricados com o dial para acesso as emissoras de rádio? É o Waze/Google + Spotify ameaçando as emissoras de rádio convencionais. Se eu fosse líder nesse setor, estaria bem atento, pois o bicho vai pegar. Aliás, já está pegando…

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    “Os dois mais importantes dias da sua vida são os dias que você nasce e o dia que você descobre o porquê”

    24 outubro 2017

    Essa frase incrível é atribuída a Mark Twain e evidencia a importância e o motivo pelo qual tanto se fala em propósito nos dias atuais. A sociedade “descobriu”, subitamente, a relevância da descoberta do propósito para a realização pessoal de qualquer ser humano. Recentemente, li um artigo na Harvard Business Review de autoria de John Coleman, co-autor do livro “Passion & Purpose” (não publicado no Brasil), que soube articular muito bem uma visão que tenho nutrido e desenvolvido nos tempos recentes proveniente de minhas pesquisas e estudos sobre o tema (além de minha busca pessoal, obviamente): Propósito é algo que você constrói, e não algo que você encontra. Ao longo de nossa vida, muitos de nós temos múltiplas fontes de propósitos que vão amadurecendo com o tempo. Nossas visões de mundo, prioridades, perspectivas mudam. É natural que seja assim. Da mesma forma, é natural que nossos propósitos acompanhem essa evolução. Muitos me perguntam como eu encontro meu propósito? Sempre tive certa dificuldade em responder essa questão, mas o autor me ajudou com uma luz. Você deve procurar inserir o propósito em tudo o que faz e, como o tempo, múltiplas fontes de significado emergirão na sua vida e você, em dado momento, naturalmente, se sentirá confortável com suas escolhas e terá claro a razão de sua existência. Ressignificar o sentido de “encontrar um propósito” pode lhe ajudar a sentir com mais vivacidade a presença dele na sua vida e permite entender que não se trata de algo metafísico ou espiritual que cairá em seu colo. Para encontrar significado na sua vida é necessário trabalho duro, árduo. Como sempre digo: There is no free lunch. Mas, garanto que vale à pena. Mãos à obra!!

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    O que há por trás das denúncias contra Harvey Weinstein

    18 outubro 2017

    Artigo fenomenal que conheci pelo Meio a respeito da desconcentração de poder que tem acontecido na sociedade proveniente do avanço tecnológico. No caso, o autor, Ben Thompson, utiliza como referência o estrondoso caso de Harvey Weinstein, um dos principais produtores de Hollywood e conhecido predador sexual, para mostrar que o que está por trás da explosão de manifestações públicas dos casos de assédio que eram largamente conhecidos no meio pelo produtor. A principal origem desse movimento foi à diluição do poder dos chamados Gatekeepers na sociedade. No início dos anos 80, 100 filmes foram lançados nos EUA. Praticamente todos eram provenientes de grandes estúdios, dentre eles o The Weinstein Company, fundado pelo produtor. Ou seja, ou o artista em busca de projetos estava relacionado a um desses estúdios ou estava “fora do jogo”. Em 2016, foram lançados 736 filmes no país. Apenas 93 foram produzidos pelos grandes estúdios. O poder de barganha das grandes corporações foi totalmente diluído graças a outros canais de distribuição como Netflix, HBO, You Tube aliado a maior possibilidade técnica de produção gerada pelas novas tecnologias em equipamentos de vídeo, edição etc que tornou muito mais acessível à geração de conteúdo de alto nível.

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