O processo racional de tomada de decisões nos negócios
30 novembro 2013
Recentemente tive a oportunidade de assistir novamente ao filme “O Homem que mudou o jogo” (Moneyball é o título original). Independente da qualidade do filme – que gostei bastante – o que mais me chamou a atenção foram as lições que o enredo traz para nós do mundo corporativo. O filme, baseado no livro homônimo, conta a história verídica de Billy Beane, gerente geral do time de beisebol americano Oakland Athletics, interpretado por Brad Pitt. Na temporada de 2002, depois de mais uma tentativa frustrada de avançar na liga americana, Beane, pressionado pelo baixo orçamento da equipe e pela saída dos principais jogadores para times mais poderosos, revolucionou a forma como eram selecionados seus jogadores incluindo uma visão totalmente baseada em estatísticas em contraponto ao modelo anterior totalmente baseado no empirismo. É evidente que no início a resistência foi enorme, inclusive dentro da própria equipe, já que o novo modelo representava ameaça ao padrão vigente. O início mal sucedido da equipe no campeonato só alimentou essas críticas e a pressão para que se retornasse ao modelo anterior, porém no final do campeonato a equipe conquista 20 vitórias consecutivas estabelecendo novo recorde na liga e o padrão desenvolvido por Beane se torna referência no esporte americano. Ao invés do beisebol o enredo poderia muito bem retratar o que acontece em muitas organizações na sua gestão de informações e definições estratégicas. O empirismo ainda impera no Brasil e, muitas vezes, oportunidades são desperdiçadas e caminhos mal traçados graças à falta de um embasamento mais técnico.
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