• Escolha a categoria de artigos que quer ver, eles serão carregados logo em seguida.

    O processo racional de tomada de decisões nos negócios

    30 novembro 2013

    Recentemente tive a oportunidade de assistir novamente ao filme “O Homem que mudou o jogo” (Moneyball é o título original). Independente da qualidade do filme – que gostei bastante – o que mais me chamou a atenção foram as lições que o enredo traz para nós do mundo corporativo. O filme, baseado no livro homônimo, conta a história verídica de Billy Beane, gerente geral do time de beisebol americano Oakland Athletics, interpretado por Brad Pitt. Na temporada de 2002, depois de mais uma tentativa frustrada de avançar na liga americana, Beane, pressionado pelo baixo orçamento da equipe e pela saída dos principais jogadores para times mais poderosos, revolucionou a forma como eram selecionados seus jogadores incluindo uma visão totalmente baseada em estatísticas em contraponto ao modelo anterior totalmente baseado no empirismo. É evidente que no início a resistência foi enorme, inclusive dentro da própria equipe, já que o novo modelo representava ameaça ao padrão vigente. O início mal sucedido da equipe no campeonato só alimentou essas críticas e a pressão para que se retornasse ao modelo anterior, porém no final do campeonato a equipe conquista 20 vitórias consecutivas estabelecendo novo recorde na liga e o padrão desenvolvido por Beane se torna referência no esporte americano. Ao invés do beisebol o enredo poderia muito bem retratar o que acontece em muitas organizações na sua gestão de informações e definições estratégicas. O empirismo ainda impera no Brasil e, muitas vezes, oportunidades são desperdiçadas e caminhos mal traçados graças à falta de um embasamento mais técnico.

    Continuar Leitura

    A ascensão dos serviços nas vendas B2B: o contraponto a tendência a comoditização

    28 novembro 2013

    O ambiente empresarial está passando por uma revolução nada silenciosa. Vendo como consequência o aumento do nível de concorrência entre a quase totalidade dos setores organizados, aliado aos efeitos da tecnologia da informação, vivenciamos o maior processo de migração de poder já existente no contexto organizacional: a migração do poder de barganha das mãos de quem vende para as de quem compra. Vivemos no mundo dos Clientes Superpoderosos do Século XXI. Nada contra as simpáticas meninas que tanto sucesso fizeram com nossos filhos na década passada, porém o fato é que esse efeito não tem nada de animado ou lúdico. Ele é mais real do que nunca e seus impactos deixam catatônicos os líderes empresariais, que ficam com a sensação de terem “perdido o chão”, pois são instados a lidar com um mundo totalmente em aberto. Esse efeito impacta em cheio o negócio de empresas que atuam no setor de business to business (aquelas que comercializam suas ofertas para outras empresas e não para o consumidor final), já que, com o advento da globalização, as barreiras de proteção foram derrubadas e o ataque pode vir de uma hora para outra e de qualquer lugar do mundo e, principalmente, do Leste (sabemos que o maior fantasma tem olhos puxados e é chinês).

    Continuar Leitura

    A colheita é comum, mas o capinar é sozinho

    27 novembro 2013

    Continuando a história da fome de meu post anterior (http://migre.me/gMnEo), me lembrei dessa frase do Guimarães Rosa no Grande Sertão Veredas (lá vou eu com as metáforas). Por mais que tenhamos um contexto, um ambiente que contribui e dificulta nossa vida é inescapável que “o capinar é sozinho”, ou seja, no final do dia somos nós que fazemos a diferença e protagonizamos – ou não – a evolução de nossa vida pessoal e profissional. Assim, nos escorar nas lamúrias e usar as dificuldades, inerentes ao ambiente, como muletas não irá nos ajudar em nada. Pelo contrário, enquanto estivermos presos nesse looping, não conseguiremos olhar um palmo diante de nosso nariz. É evidente que não estou sendo hipócrita afirmando que tudo é fácil. Pelo contrário, os desafios são imensos para quem quer fazer a diferença. O resultado, no entanto, sempre compensa. Aliás, temos outra opção a não ser ir atrás daquilo que almejamos?

    Continuar Leitura

    Não quero faca nem queijo. Quero a fome

    26 novembro 2013

    Quem me apresentou a essa frase foi o grande amigo Romeo Busarello (um dos maiores experts do marketing, sobretudo do digital, do Brasil e um professor extraordinário). Atualmente todos conteúdos técnicos, específicos, sobre qualquer tema estão à disposição de qualquer pessoa. Basta você querer e pode ter acesso ao conteúdo que desejar. Ou seja, acesso a conhecimento não é um diferencial como foi no passado (na minha época de estudante, o moleque que tinha uma enciclopédia em casa era “o cara”). O que diferencia mesmo as pessoas é a motivação, o impulso, a atitude de evoluir, de buscar algo melhor para si mesmo. É essa fome que a Adélia Prado comenta nessa frase que é de uma simplicidade e valor extraordinário. Em um mundo onde tudo está muito acessível não basta ter as ferramentas. É necessário um impulso e desejo extraordinários de ir além. Afinal, todos nós podemos e merecemos.

    Continuar Leitura

    Os 3 passos para avaliação da atratividade de um negócio

    23 novembro 2013

    Desde que foi divulgada minha presença como CEO do projeto Geração de Valor tenho recebido inúmeras mensagens de empreendedores me questionando sobre quais são os fatores críticos para um negócio ser bem sucedido, sobretudo sob a ótica das vendas, já que, além de meus livros, atuo na área há mais de 25 anos. É evidente que esse é um tema de extrema complexidade e seria leviano resolvê-lo em poucas linhas, porém, para não fugir da raia quero trazer aqui uma referência que pode ser importante no momento de refletir sobre a atratividade e potencial de sua ideia ou projeto. Em linhas bem gerais está claro que existem 3 imperativos estratégicos que devem ser alvo constante de nossa reflexão ao analisarmos um negócio: • Quem é o meu cliente • O que tem valor para ele • Como ele adquiri esse valor A análise a cada um desses itens deve ter um norteador bem claro: um negócio só será bem sucedido se for capaz de produzir algum insumo – produto ou serviço – que seja valorizado pelo cliente e tenha uma diferenciação clara em relação às opções concorrentes. Ou seja, a essência de qualquer estratégia é a busca pela diferenciação.

    Continuar Leitura

    30 / 49

    PÁGINA

    O período de verificação do reCAPTCHA expirou. Por favor, recarregue a página.