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    Vamos exercitar a escutatória!!

    08 novembro 2013

    Um dos pensadores brasileiros mais admiráveis, em minha opinião, é Rubem Alves. Sugiro que todos leiam Rubem Alves sempre, pois seus pensamentos sobre educação, desenvolvimento do país, sobre a vida são incríveis (é só dar uma olhada no site dele). Um dos meus textos favoritos do autor se chama “Escutatória”. Veja como ele abre o texto: “Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória. Mas acho que ninguém vai se matricular”. Verdade, não é? Temos de exercitar nosso poder de ouvir. Mas não o qualquer ouvir. Temos de exercitar o ouvir legítimo, direcionando nossa atenção para o próximo de forma verdadeira. Esse ouvir é diferente do ato de escutar o que o outro está dizendo sem prestar atenção de fato em suas palavras. Temos o hábito de ficar centrados apenas em nosso universo em detrimento do próximo. E esse comportamento não se reflete só na vida pessoal. Quantas vezes você não esteve diante de um vendedor cujo principal objetivo era discursar sobre seu produto sem se importar com a sua real demanda, sem te ouvir.

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    O Efeito Manada e seus riscos…

    07 novembro 2013

    No livro “Uma breve história do século XX”, Geoffrey Blainey conta que um dos pesquisadores que descobriu o DNA em 1953, James Watson (o outro foi Francis Crick), declarou que o caminho que seguiram para vencer a corrida rumo a essa descoberta foi o de “permanecer distante das teses por demais discutidas”. A dupla tinha poucos recursos e estrutura e conseguiu em apenas 18 meses suplantar um desafio que foi – e será – a chave para inúmeras descobertas relevantes para nossa saúde. Tomo emprestado essa referência do campo da medicina para explorar uma crença que para mim está cada dia mais evidente: temos de tomar muito cuidado com as verdades absolutas que se proliferam no mundo. Sobretudo no mundo da gestão. Vivemos em um ambiente que se caracteriza pelo excesso de modismos. O avanço da influência da web em nosso dia a dia só potencializa esse comportamento, pois a cada dia surge uma onda nova. Em geral ocorre o chamado “efeito manada”.

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    Será que finalmente estamos presenciando uma evolução relevante no mundo da gestão?

    06 novembro 2013

    Só complementando meu post anterior. Já acompanho eventos com palestrantes de gestão, sobretudo internacionais, a mais de 15 anos. Hoje na ExpoManagement, fiquei muito, mas muito impressionado mesmo, com a valorização do tema propósito, visão, engajamento etc na fala de feras como o Porter (conforme já comentei), Gary Hamel e Michael Beer (não conhecia esse professor de Harvard – muito bom!!). E olha que só consegui ir ao evento hoje, mas, certamente, o tema vai voltar com Ram Charan, Betânia Tanure e outras feras. Pode parecer apenas uma tendência de palestrantes ou um mero formalismo, mas, garanto a vocês que não é. Quando o tema está tão em voga e na boca de formadores de opinião como essa galera é sinal que a coisa está pegando. Afinal, todos eles são muito focados em ganhar dinheiro e ninguém “fica no vácuo” em se tratando de experts concorridos como esses. Sou um otimista por natureza. Quem sabe não estamos evoluindo de fato? Quem sabe não estamos às portas de vivenciar uma revolução importante nos negócios? E por que nós não podemos ser os protagonistas dessa revolução assumindo um papel ativo nessa mudança?

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    “It is not about money. It is about purposes”

    06 novembro 2013

    As coisas realmente estão mudando quando Michael Porter sugere que uma das principais prioridades dos executivos atualmente é entender o valor que sua empresa entrega a sociedade. Parece que finalmente esta se consolidando a visão que as empresas existem, de fato, para atender a uma necessidade da sociedade e o lucro é consequência desse processo. Drucker já dizia que o lucro é a forma que a sociedade recompensa as empresas pelo valor criado a própria sociedade. Esta se consolidando a visão – felizmente – de que compatibilizar criação de valor a sociedade com lucro financeiro não só é possível como necessário. Por traz do desejo das pessoas empreenderem também está o desejo de construir uma visão, um propósito. Atributos que, infelizmente, estão em falta em muitas organizações estabelecidas.

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    Uma empresa só existe se for capaz de atrair e reter clientes

    29 outubro 2013

    Essa sentença, de uma obviedade gritante, foi proferida por Peter Drucker, o maior pensador da gestão de todos os tempos, há mais de 4 décadas. Qualquer estudante universitário de administração irá concordar com ela e todos os gestores, sem exceção, seguem pelo mesmo caminho. Dessa forma, é plausível supor que as empresas se organizam pautadas por essa visão desenvolvendo mecanismos orientados a atrair e reter seus melhores clientes, correto? Ledo engano. Minha experiência no relacionamento com inúmeros gestores, empreendedores, vendedores mostra que esse é um preceito de difícil assimilação. Explico o porquê.

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