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    Como João Havelange será lembrado?

    17 agosto 2016

    No encerramento do último evento que promovemos no meuSucesso abordei a visão da importância do legado e citei uma passagem de Stephen Covey nos “7 Hábitos das pessoas altamente eficazes” onde ele incentiva a desconfortável imagem de você se projetar para o seu funeral. A provocação é refletir sobre o que as pessoas estarão falando sobre você? Qual é a percepção que o mundo teve de sua passagem? Um dos temas essenciais da existência é justamente esse: Qual é o seu legado? Considerando que o ser humano é o único ser vivo que tem a consciência da finitude, essa reflexão deveria pautar toda sua trajetória. Me recordei novamente desse tema ao tomar conhecimento do falecimento de João Havelange. Qual a imagem que ele deixará? A imagem do cara que revolucionou o futebol no mundo, transformando-o no esporte mais popular do mundo e que permitiu sua inclusão nos rincões mais distantes do planeta ou as mais recentes descobertas que envolvem escândalos de corrupção e enriquecimento ilícito? Qual sua opinião? Será que valeu à pena todos esses esforços, no mínimo, questionáveis que certamente resultaram em uma riqueza material expressiva, porém uma pobreza espiritual sem fim? Mais um exemplo que mostra os cuidados que temos de ter pela inversão de valores tão típica na sociedade atual. A riqueza material pode ser sinônimo de pobreza da existência. Tome cuidado com as armadilhas! Nem tudo que reluz é ouro…

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    O Big Brother vai pegar!!

    13 agosto 2016

    Uma das promessas da tecnologia é que ela economizará nosso tempo com tarefas repetitivas e rotineiras liberando tempo e espaço para realizarmos outras tarefas. É inegável que essa perspectiva já acontece hoje. A questão que me parece crítica, no entanto, é: O que fazemos com esse tempo que liberamos de nosso cérebro, nosso grande HD? Você já parou para refletir que haverá uma geração inteira tão dependente do Waze que, possivelmente, não conseguirá navegar sozinha pelas ruas de sua cidade? E a busca por novos conteúdos? Em minha época eu tinha de buscar uma biblioteca ou, para os mais afortunados, pesquisar em uma enciclopédia. E agora está tudo a um click, em qualquer dispositivo, em qualquer momento do dia, 24×7. Muito fácil e prático. O risco desse processo é você cair na armadilha da preguiça mental e não nutrir seu cérebro com outros conteúdos, perspectivas e visões. Esse risco se potencializa quando consideramos os jovens que, mal tutorados, não tem a perspectiva de raciocinar, pesquisar, refletir e, como consequência, desenvolver análise crítica.

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    Olho no futuro com os pés no presente

    26 julho 2016

    Muitas vezes a realidade do dia a dia é tão árdua que alguns preferem o escapismo desviando a mente para outros contextos. Um dos comportamentos mais habituais nesse sentido é a fuga para o passado. O sintoma mais claro é a nostalgia e se expressa no seguinte pensamento: antigamente as coisas eram muito melhores. Existe uma outra dimensão, no entanto, que quero evidenciar agora, pois muitas vezes passa despercebida: o escapismo para o futuro. Ele se expressa por aquela percepção de que no futuro tudo será melhor. Um dos reflexos perversos desse pensamento é que, frequentemente, ele traz a perspectiva de que basta aguardar que algo mágico acontecerá em um tempo futuro e as coisas melhorarão. Não caia nessa armadilha. O futuro é construído no aqui e agora. Ele começa a ser edificado a partir de passos que você dá hoje, decisões que você toma no presente. O desafio é que esse futuro não é garantido. Sobretudo em um contexto de mudanças rápidas e rupturas, você não tem garantias. Por outro lado, existem tendências, perspectivas, possibilidades que estão a seu alcance que podem e devem ser influenciadas por sua ação. Ao estudar a história de empreendedores cuja trajetória nos trazem lições riquíssimas, reconheço um padrão: todos sempre estão com um olho no futuro e os pés bem fincados no presente. Sonho sem execução é devaneio. E você, qual passo concreto irá dar hoje para construir o seu futuro próspero? Não vale ficar só na esfera das ideias. Tem de ser uma ação concreta. Qual é a sua escolha?

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    Aqueles que renunciam à liberdade em troca de promessas de segurança acabarão sem uma nem outra (Voltaire)

    08 junho 2014

    Já utilizei essa frase por aqui, mas, pessoalmente, sinto a necessidade de voltar ao tema. A despeito da conotação política da visão – tão adequada aos dias atuais, a propósito – quero trazer aqui o foco ao contexto que estou inserido atualmente. Sou testemunha e agente de um ambiente onde está claro o desejo de centenas de milhares de pessoas protagonizarem suas vidas. Esse desejo não só está presente na busca por empreender um negócio próprio, mas também na busca por construir uma carreira que tenha significado, uma trajetória no meio acadêmico ou até mesmo no ambiente público. O que tem em comum todas essas histórias de vida é, justamente, a busca incessante pelo protagonismo, por assumir as rédeas de suas vidas. Enfim, a busca por fazer a diferença. Inescapavelmente, um dos maiores obstáculos para assumir essa caminhada é o medo. O medo da mudança, o medo do novo, a insegurança de partir para uma jornada que se caracteriza, justamente, pela imprevisibilidade. O medo faz parte da jornada e deve ser encarado de frente, olho no olho. Temos a tendência de refletir sobre o risco da mudança, porém, quase nunca consideramos o risco da não mudança.

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    Onde seus talentos e as necessidades do mundo se cruzam reside sua vocação

    23 março 2014

    Trocar os efeitos pelas causas é a base de todo processo de alienação. Você se recorda daquela cena clássica de “Tempos Modernos” onde Charles Chaplin protagoniza o trabalhador de uma fábrica que, alienado do propósito de seu trabalho, considera que a razão de sua existência é apertar parafusos quando, na realidade, ele é peça fundamental para a produção de um bem muito mais abrangente do que sua visão parcial? Pois foi esse mesmo processo de alienação que, ao longo dos anos, nos condicionou a pensar que o significado do trabalho é sua remuneração. Mentira braba. O significado de nosso trabalho transcende a questão da remuneração que é o efeito, a consequência de todo processo e não sua causa, seu fim. Trabalhamos para sermos felizes, trabalhamos por nossos propósitos, trabalhamos para concretizar nossa visão de mundo. Não, não estou querendo dizer com isso que a remuneração é menos importante. Pelo contrário, ela é fundamental para concretizar nossos sonhos. Porém não podemos misturar causa com efeito. Fazer escolhas para nossa carreira, seja como executivo ou como empreendedor, baseado, exclusivamente, em uma das variáveis dessa equação – o dinheiro – representa o risco eminente de nossa (in)felicidade. Essa frase do Aristóteles é mais contemporânea do que nunca, pois representa a fórmula da alta performance. Vá sempre em busca do propósito de sua vida e invista toda sua existência para construir essa ponte. Dessa forma, você encontrará sua vocação e criará um valor incrível para o universo. Ambicioso? Que nada, #SOUGV

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