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    Blockchain, a Tecnologia que irá moldar o futuro

    21 março 2018

    Descobriram o Bitcoin. Subitamente, em todas as rodas de conversa, todos entendem – ou pelo menos, demonstram entender – do fenômeno. Como todo tema que alcança o status instantâneo de hype, há um verdadeiro efeito manada em um movimento que intitulo como “efeito Paleteria” (lembra do boom dos sorvetes mexicanos?). Não sou um expert no tema, portanto não tenho autoridade para afirmar se é ou não uma bolha, seus riscos etc. No entanto, está passando despercebido da maioria o que está por trás das criptomoedas e que pode dizer muito respeito a todo empreendedor e negócio no Brasil. Tive a oportunidade de assistir a palestra – animal – de Salim Ismail, um dos fundadores da Singularity University, na HSM Expo desse ano. Um dos temas que mais me chamou a atenção (e olha que foram muitos insights) foi quando o autor de “Organizações Exponenciais” (leitura indispensável para esses novos tempos) afirmou que um dos principais fenômenos a ser observado daqui por diante é o Blockchain. O Fórum Econômico Mundial, um dos principais centros de pensamento do planeta, sentenciou que o Blockchain é tecnologia que irá moldar o futuro. Minha experiência mostra que esse é o tipo de insight que não pode ser deixado de lado. Arregacei as mangas e comecei um mergulho nesse universo pesquisando diversas fontes para me nutrir de informações sobre a nova tecnologia.

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    Federer teve de aprender a desaprender para voltar ao topo

    19 fevereiro 2018

    Ao atualizar o Ranking Mundial dos melhores tenistas do mundo, hoje, voltará a sua liderança um velho conhecido que bate mais um recorde em sua gloriosa carreira: Roger Federer. Aos 36 anos, o suíço se tornará o tenista mais velho a assumir a ponta do Ranking desde sua criação (em 1973). O que pouca gente sabe é que em 2016 Federer estava desiludido e considerava um bom resultado pontuar entre os 10 melhores do Rankin. 2017 foi uma das melhores temporadas do tenista e em 2018 está invicto com 10 vitórias seguidas. O que aconteceu em tão pouco tempo para uma mudança tão abrupta de cenário? Contamos essa história no nosso livro “Gestão do Amanhã” (lançamento oficial em 15/03) quando reforçamos a necessidade de adoção de uma nova competência relevante na sociedade atual: aprender a desaprender. Em síntese (no livro está em detalhes): Federer teve de desaprender um golpe que era seu ponto forte para aprender uma nova habilidade: o backhand. Veja o trecho onde abordamos essa perspectiva: Para alcançar esse desempenho, foi necessário desafiar suas convicções mais enraizadas já que o modelo até utilizado então sempre foi vencedor. Sem a coragem e humildade de adotar um novo sistema de pensamentos, não seria possível modelar uma nova crença que foi a base para conquistas, desacreditadas pelo próprio atleta. Nem o próprio Federer tinha ciência de seu potencial. Mais um exemplo, agora do mundo do esporte, sobre a necessidade de aprendermos a desaprender para ser bem sucedido nesse novo mundo. Interessante, não é?  

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    O essencial é imutável

    15 fevereiro 2018

    “…nos próximos 50 anos, Escolas e Universidades passarão por mudanças mais dramáticas do que apresentaram em mais de 300 anos quando organizaram-se em torno do livro impresso.” “Para os gestores, a dinâmica do conhecimento impõe um claro imperativo: toda organização deve construir a gestão da mudança em sua própria estrutura. Por um lado, isso significa que toda organização deve se preparar para abandonar tudo que faz. Gestores devem aprender a questionar anualmente cada processo, cada produto, cada procedimento, cada política que adota…Por outro lado, cada organização deve se obrigar a criar o novo por meio de três sistemas organizacionais: a melhoria contínua de seu negócio (o que o japonês chama de Kaizen); explorando todo seu conhecimento para construir a próxima geração de aplicações para o seu sucesso e aprendendo a inovar como um processo sistêmico.” Quando você acha que foi publicado o artigo onde extrai esse trecho? Quem você acha que é o autor dessa visão? Você irá acreditar se eu lhe afirmar que esse texto foi publicado em 1992. É incrível a atualidade dessa visão, não é? É isso que faz de Peter Drucker o maior pensador de gestão da história da humanidade. Anualmente, me forço a estudar uma das obras do Guru dos Gurus. Esse trecho extrai do artigo “The New Society of Organizations” publicado na Harvard Business Review na edição de Setembro/Outubro de 1992. Uma de minhas dicas de ouro para todo mundo que almeja prosperar e enriquecer seu repertório: Leia Peter Drucker. O essencial é imutável. No meu próximo livro “Gestão do Amanhã”, em autoria com José Salibi Neto, fizemos uma pesquisa inédita onde construímos a Linha do Tempo da Gestão tendo como referências quais foram às transformações da sociedade que influenciaram nos rumos da gestão. Nova principal referência foi Drucker quando ele preconizava que “Para prever o Futuro é necessário entender o Passado. De onde viemos”. Esse é o cara. Só me assusta um pouco o fato de sua visão ter sido publicada há mais de 25 anos e muita gente ainda não entendeu sua essência… Ameaça ou Oportunidade?  

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    A Apple é uma empresa de serviços?

    13 fevereiro 2018

    Tim Cook, presidente da Apple, sempre que tem oportunidade enfatiza a visão de que a Apple é uma empresa de serviços. Essa é uma das sagas corporativas mais ricas da história e têm diversas nuances, porém quero me concentrar no ano de 2001 cerca de 4 anos depois do retorno de Jobs a organização. Nesse ano houve o lançamento do produto que iria revolucionar não só a Apple, mas a história dos negócios: o I-Pod. A maioria interpretou que Jobs estava lançando um tocador de músicas portátil com um baita design. Poucos enxergaram que um dos maiores empreendedores da história inaugurava ali a mais vibrante plataforma de negócios do ambiente corporativo. Essa é a origem de visão de Cook quando comenta sobre a Apple como empresa de serviços. Ele se refere ao poder das conexões geradas dentro de sua plataforma de negócios que tem como base a quantidade de aparelhos ativos da empresa que hoje chega a impressionantes 1,3 bilhões. Isso mesmo. São mais de 1 bilhão de aparelhos da Apple em todo mundo. Resultado: apenas no último trimestre de 2017 a empresa faturou U$ 8,5 bilhões em serviços com destaque para a receita oriunda do ITunes. Mas, o ponto forte da organização não são seus produtos? Esse é um dos elementos mais ricos dessa narrativa: os serviços embarcados são um dos principais elementos de diferenciação dos produtos Apple. As lições geradas dessa história são inúmeras. Não combinam com as limitações desse espaço. No meu novo livro com Salibi, “Gestão do Amanhã”, a Apple e Jobs são um dos protagonistas em diversas passagens. Essa história ainda vai longe.  

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    A Amazon entra no negócio de logística

    12 fevereiro 2018

    A Amazon está lançando, nos Estados Unidos, seu próprio serviço de entregas, o Shipping with Amazon, ou simplesmente SWA. Fontes afirmam que o serviço, que baterá de frente com UPS e Fedex, as maiores empresas do setor, se especializará, inicialmente, nas entregas de ecommerce provenientes dos parceiros de seu marketplace. Com isso, a maior varejista do mundo dá passos similares ao quando lançou a Amazon Web Services (AWS) provendo serviços de computação na nuvem. O serviço, inicialmente estruturado para atender as demandas do Grupo, expandiu-se para parceiros e, atualmente, é líder mundial desse mercado com mais de 44% de share e clientes de diversos portes e segmentos. A competição no setor de logística nos EUA é pesada e alguns analistas têm certa dose de ceticismo quanto ao êxito da Amazon em sua nova empreitada. Um ponto chama muito atenção, no entanto, na sua estratégia: o novo projeto se dedicará exclusivamente a entregas de ecommerce e será estruturada considerando as peculiaridades desse negócio. O objetivo é atuar frontalmente contra as ineficiências apresentadas atualmente pelas empresas tradicionais que tiveram de adaptar suas estruturas ao ecommerce. Não nasceram para atender a esse mercado. A iniciativa da Amazon já se inicia organizada para lidar com esse ambiente. Escala a empresa já tem com suas próprias entregas. Basta saber se terá o conhecimento necessário para ser bem sucedida em mais um novo negócio em que se envolve. Você acha que vai dar certo? Arrisca um palpite? Que cultura está sendo forjada nessa organização que não tem medo de errar e não para de ousar com novas soluções e iniciativas!

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