Mais que um lapso, um ato falho “cíclico” para corrigir em RH
09 dezembro 2013
por B. Afonso Macagnani (*) Enquanto Dave Ulrich e outros experts projetam as seis novas competências chave para o RH – posicionador estratégico, ativista confiável, construtor de capacitações, campeão da mudança, inovador e integrador de RH -, ainda patinamos na confusão entre gestor de pessoas e gestor da área de RH. A edição de outubro/novembro de 2013 da revista Você RH no seu Sumário, à página 3, traz a seguinte chamada: “Pág. 34 – Ensaio – Seis presidentes que já foram gestores de pessoas contam o que aprenderam e o que fariam de diferente.” Coincidentemente, a revista oficial da Associação Brasileira de Recursos Humanos – Melhor Gestão de Pessoas –, na sua edição de novembro 2013, à página 74, em matéria com o título “No Pé do Mercado”, traz a seguinte afirmação de Luiz Edmundo Rosa, diretor de educação da ABRH Nacional: “Essa visão de que as pessoas são o ativo mais importante de uma empresa e que a gestão desse quadro está nas mãos de toda a companhia é recente.” Esta afirmação do Luiz Edmundo Rosa explica a confusão dos editores da Você RH, quando, por exceção, situam os atuais seis presidentes como não mais gestores de pessoas, delegando essa atividade aos gestores das áreas de RH de suas respectivas empresas. Esse não é simples lapso, está entranhado nas empresas que, dependendo do estilo da principal liderança, do humor do fundador, do executivo forte que traz resultados, do executivo de RH, etc., acaba viesando e alocando para Recursos Humanos atribuições que não são suas e destinando aos gestores uma conjugação atrofiada de suas responsabilidades.
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