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    O desafio de ser líder: antes de tudo uma escolha

    01 março 2012

    Os desafios de atuar como líder são imensos e surgem a cada dia. Nessa resposta ao leitor D.C. exploro um pouco minha visão a respeito desse exercício e da importância do feedback (ou do que fazer com ele…) Pergunta do leitor D.C. Tenho apenas 20 anos e estou no 3º ano de Sistemas de Informação, fiquei por 1 ano e meio trabalhando como Service Desk e me tornei gestor de uma equipe de 14 pessoas. Estou enfrentando uma grande diversidade de perfis e dificuldade para lidar com cada analista que possuo em minha equipe. Tive o disprazer de receber algumas reclamações sobre minha gestão e estou procurando melhorá-las até porque sou novo e este desafio profissional pra mim é muito importante. Estou a 6 meses no cargo, as principais reclamações são : * Ser muito ríspido, áspero ou até mesmo duro com as palavras * Um certo “favorecimento” para atender meus analistas * Inacessibilidade Estes 3 pontos são os principais. Creio que isto dá-se devido eu ser muito perfeccionista e exigente, e gostar das coisas perfeitas e sem erros. Poderiam me dar algumas dicas quanto a como melhorar estes 3 pontos citados acima ? Desde ja agradeço sua atenção. Minha resposta D., A resposta a sua questão é bastante complexa e repleta de variáveis. Daria um livro…De qualquer forma, correndo o risco de errar devido ao desconhecimento de todo contexto, aqui vai algumas opiniões sobre os pontos abordados: a) Temos o péssimo hábito como gestores de considerar que as pessoas devem agir como nós mesmos agiríamos. Com o tempo vamos percebendo que cada pessoa tem sua individualidade e cabe a nós, como líderes, buscar extrair o melhor resultado possível de cada profissional considerando seu perfil, limitações e, sobretudo, seu próprio estilo. Partindo do princípio que o profissional de sua equipe tem as competências técnicas necessárias e seus valores e crenças estão alinhados com os da organização (ou seja, trata-se de um profissional que você pode confiar), sugiro que você exercite uma boa dose de flexibilidade em seu estilo de liderança dando espaço para outras formas de atuação. Isso não significa que você colocará em risco sua liderança, pelo contrário, a tendência é que as pessoas confiem mais em você na medida em que se identificarem com seu modo de gestão. b) Sobre as questões de acesso e rispidez, creio que vale à pena você ficar atento a forma como está se relacionando com as pessoas em seu entorno. Não tenho informações para afirmar que esse é seu caso, mas em algumas situações, profissionais excessivamente técnicos geram uma percepção que são pouco orientados as pessoas. Essa percepção é natural devido a racionalidade demandada a negócios dessa natureza. Na medida em que você migra para uma posição de liderança que demanda, maios do que realizar bem as tarefas operacionais, mas, sobretudo, zelar para que sua equipe atue em alta performance, é requerido que ocorra uma maior orientação para as atividades mais “softs” e os relacionamentos interpessoais são fundamentais (não só no que se refere aos seus subordinados, mas em relação a pares, clientes, superiores e todos os agentes). c) A respeito do “favorecimento” é necessário uma reflexão pessoal. De qualquer forma, procure se cercar de fatos e dados em todos os momentos onde é requerida uma tomada de decisão relevante, principalmente, em seu caso, quando essa decisão dizer respeito as pessoas de sua equipe. Por outro lado, é de extrema importância para um líder cuidar de sua equipe, zelando por sua imagem e preservando-a de fatores externos que não dizem respeito a seu contexto. Um líder distante de sua equipe, que não é seu porta-voz e nem a representa adequadamente junto a todos os agentes da organização não está cumprindo parte de seu papel profissional. A despeito de seu desconforto, acredito que você está no caminho certo. O fato é que você é um líder muito jovem e é natural (ainda bem) cometermos erros nessa trajetória. De qualquer forma, sua sensibilização quanto a esse feedback e atitude em buscar respostas é louvável. Aliás, valoriza os momentos de feedback. Apesar de ser dolorido, é muito mais relevante ouvirmos um feedback legítimo – mesmo que seja duro e, por vezes, me cause um sentimento de injustiça – do que ter a informação de que estou errando quando já for tarde demais. Espero ter ajudado apesar de conhecer pouco o contexto. Conte comigo por aqui e siga adiante, pois você tem um caminho longo e, por certo, promissor pela frente. Um abraço, Sandro Magaldi

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    O papel do líder de vendas é vender ou fazer com que os outros vendam?

    27 fevereiro 2012

    Abaixo descrevo a resposta enviado ao questionamento do leitor R.R. sobre o verdadeiro papel do líder de Vendas. Afinal ao Gestor Comercial cabe vender ou zelar para que a equipe atue em alta performance? Pergunta do leitor R.R Gostaria da sua opinião para o seguinte fato. Como você acredita que um LÍDER / GESTOR / GERENTE (seja qual for o nome) de VENDAS deve administrar uma equipe quando falamos em resultados positivos e negativos? Analisar os resultados positivos e/ou negativos da equipe como um todo e concentrar os esforços para melhorias de todos ou apenas concentrar os esforços nas mudanças dos pontos negativos da equipe? Vejo gerente (e não líderes) apenas “cobrando” e não trabalhando na gestão de crescimento e melhorias do todo e por isso acho estranho quando falamos em time / equipe / etc… Minha resposta

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    A importância de um legado nos negócios

    22 janeiro 2012

    Um dos acontecimentos que mais chamou a atenção no início de 2012 foi a aposentadoria do jogador de futebol Marcos, o “São Marcos”, como ficou popularmente conhecido por seus milagres embaixo das 4 traves atuando pelo Palmeiras e Seleção Brasileira. Um dos momentos que mais chamou a atenção na entrevista de despedida do atleta foi quando o goleiro comentou o porquê desistiu de ir jogar na Inglaterra quando estava no auge de sua carreira. Marcos comentou que optou por continuar no Palmeiras e construir um legado, uma história ao invés de ficar pulando de time em time como é natural entre os craques da atualidade. Você deve estar se perguntando o que essa informação esportiva tem a ver com nossa coluna.

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    Ensinando o que não se sabe

    21 novembro 2011

    O atual ambiente de negócios caracteriza-se por alta dose de incerteza. Os modelos até então vigentes tem caído por terra um a um em um efeito dominó. O que ocorre no mundo corporativo, na realidade, é reflexo das mudanças que caracterizam a sociedade contemporânea. Nos negócios, um dos reflexos dessa incerteza é a complexidade em preparar adequadamente as pessoas para operarem com êxito perante aos novos desafios que se sucedem diariamente. Essa é uma das faces muitas vezes negligenciada ou esquecida do já popular “Apagão de Talentos” que caracteriza nosso país ainda hoje (mesmo com a tal da crise global batendo em nossa porta). As organizações e todos os atores do sistema corporativo (escolas de negócios, consultorias, governo etc) deveriam refletir com mais conseqüência sobre esse desafio. O modelo atual em ensino de gestão é inadequado, pois se caracteriza pelo desenvolvimento de programas e proposições que tem como foco principal o ensino de questões fechadas, as tradicionais “receitas de bolo”. Seguindo um padrão tradicional opta-se por oferecer um contexto onde as respostas já seguem um modelo pré-formatado.

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    Atualize-se ou morra!

    05 novembro 2011

    Vivemos em uma era de quebra de paradigmas com poucos precedentes na história da humanidade. As verdades absolutas e crenças estabelecidas caem por terra como num efeito dominó. É assim na política mundial (Yes, we can!), na economia (nem se fala) e nos negócios onde esse fenômeno se repete de forma contundente. Estamos vivenciando um questionamento absoluto dos modelos de gestão em áreas tão díspares como na comunicação, nos modelos de liderança, no marketing e assim por diante. É com esse pano de fundo que emerge o valor do conhecimento. Só mesmo por meio de uma postura incansável de eterno aprendiz é que é possível acompanhar a velocidade das mudanças e preparar-se para um ambiente caracterizado pela instabilidade. Não há dúvida que navegamos em mares turbulentos. Uma atitude positiva perante a esse desafio, no entanto, é altamente estimulante já que podemos ser protagonistas dessa história e não meros coadjuvantes. Na próxima 2ª feira se inicia o mais importante evento de gestão do país, a ExpoManagement. No evento que acontece em São Paulo até 4ª feira, além das palestras internacionais, é possível ter acesso a mais de 100 palestras apresentadas pelos principais experts da gestão do Brasil em Auditórios localizados na área de Exposição. Esses conteúdos são apresentados na Mostra de Conteúdos e, o melhor de tudo, são gratuitos para os inscritos no evento. Essa é uma oportunidade única para atualizar-se, incrementar seu conhecimento e, sobretudo, preparar-se para fazer a diferença. Em toda a história da humanidade sempre que houve movimentos de ruptura aqueles que conseguiram fazer uma leitura mais adequada do contexto prosperaram. Não perca essa oportunidade e invista esses 3 dias em você. Os resultados serão profundos e consistentes. P.S. Também estarei dando minha contribuição na programação do evento. No dia 08/11 às 14h00 estarei mediando um debate de primeira na Estação do Conhecimento “Brasil: Presença na Gestão que dá certo” com o tema “Casos Brasileiros: Alinhamento e engajamento de colaboradores em foco”. Nesse papo terei a companhia de Malú Weber do Grupo Votorantim e Rozália Delgaudio da C&A que trarão suas experiências e casos para enriquecer – e muito – a discussão. Espero você por lá.

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