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    O Big Brother vai pegar!!

    13 agosto 2016

    Uma das promessas da tecnologia é que ela economizará nosso tempo com tarefas repetitivas e rotineiras liberando tempo e espaço para realizarmos outras tarefas. É inegável que essa perspectiva já acontece hoje. A questão que me parece crítica, no entanto, é: O que fazemos com esse tempo que liberamos de nosso cérebro, nosso grande HD? Você já parou para refletir que haverá uma geração inteira tão dependente do Waze que, possivelmente, não conseguirá navegar sozinha pelas ruas de sua cidade? E a busca por novos conteúdos? Em minha época eu tinha de buscar uma biblioteca ou, para os mais afortunados, pesquisar em uma enciclopédia. E agora está tudo a um click, em qualquer dispositivo, em qualquer momento do dia, 24×7. Muito fácil e prático. O risco desse processo é você cair na armadilha da preguiça mental e não nutrir seu cérebro com outros conteúdos, perspectivas e visões. Esse risco se potencializa quando consideramos os jovens que, mal tutorados, não tem a perspectiva de raciocinar, pesquisar, refletir e, como consequência, desenvolver análise crítica.

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    As oportunidades analógicas em um mundo digital

    03 agosto 2016

    Está claro o poder transformacional das novas tecnologias. O termo uberização transformou-se em um sinônimo de rupturas, economia do compartilhamento e por aí agora. “O mundo está se uberizando” é uma afirmação corrente. Não há dúvidas sobre esse movimento. Uma perspectiva, no entanto, que me chama a atenção é que existem muitas alternativas de negócios que não requerem o uso intensivo de alta tecnologia e que representam oportunidades importantes nesse ambiente de mudanças. Lembre-se que o Netflix não derrubou a Blockbuster exclusivamente devido ao streaming de vídeos. A empresa até foi questionada, pois demorou um pouco para entrar nesse modelo de negócios e correu riscos. A principal vantagem competitiva da Netflix foi o sistema de entrega domiciliar de filmes utilizando os serviços postais. Aliás, até hoje uma parcela pequena de sua receita é proveniente dessa fonte nos Estados Unidos.

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    A essência do empreendedor é resolver problemas

    02 agosto 2016

    Alexandrino Garcia, pai de Luiz Alberto Garcia, era presidente da Associação Comercial de Uberlândia quando diagnosticou que o crescimento da região estava travado pelo fato de não existir uma estrutura de telecomunicações disponível. Tendo essa visão muito clara, reuniu um grupo de empresários locais e, depois de muita história e superação de obstáculos, foi fundada em 1954 a Companhia de Telecomunicações do Brasil Central que começou sua operação com 500 linhas telefônicas. 7 anos depois Luiz Alberto Garcia começa a atuar na empresa. Era o único engenheiro da organização. Nessa época a empresa já tinha 1.000 linhas telefônicas. Tendo como foco o valor essencial, principal responsável pelo surgimento do Grupo, Luiz Alberto acelerou o crescimento do negócio e foi responsável por sua profissionalização.

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    Risco Percebido: uma das principais dimensões do sucesso em vendas

    28 julho 2016

    Em raras ocasiões uma compra complexa é de responsabilidade de uma única pessoa. Essa realidade está muito presente entre vendas entre empresas (B2B), mas também em alguns contextos de vendas para o consumidor final (B2C). Uma dimensão, muitas vezes negligenciada, tem influência determinante nessa dinâmica: a percepção de risco do cliente. Quanto maior o risco percebido, maior será a demanda do cliente por encontrar formas que lhe tragam mais segurança na aquisição de determinado produto ou serviço. Quer ver como funciona essa dinâmica na prática? Reflita sobre seu comportamento ao adquirir um produto simples. Abastecer seu automóvel, por exemplo. Exceto em casos excepcionais, seu comportamento de compra é simples. Você não discutirá com outras pessoas, avaliará racionalmente todas as possibilidades disponíveis e desenvolverá outros artifícios para diminuir sua percepção de risco, já que ele não é representativo. A tendência é que você realize uma compra de impulso recorrendo a comodidade ou a fornecedores que já conhece e está habituado. O processo é mais confortável. Agora imagine que você é responsável por adquirir um novo sistema de gestão para sua empresa. Qual seria seu comportamento?

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    Olho no futuro com os pés no presente

    26 julho 2016

    Muitas vezes a realidade do dia a dia é tão árdua que alguns preferem o escapismo desviando a mente para outros contextos. Um dos comportamentos mais habituais nesse sentido é a fuga para o passado. O sintoma mais claro é a nostalgia e se expressa no seguinte pensamento: antigamente as coisas eram muito melhores. Existe uma outra dimensão, no entanto, que quero evidenciar agora, pois muitas vezes passa despercebida: o escapismo para o futuro. Ele se expressa por aquela percepção de que no futuro tudo será melhor. Um dos reflexos perversos desse pensamento é que, frequentemente, ele traz a perspectiva de que basta aguardar que algo mágico acontecerá em um tempo futuro e as coisas melhorarão. Não caia nessa armadilha. O futuro é construído no aqui e agora. Ele começa a ser edificado a partir de passos que você dá hoje, decisões que você toma no presente. O desafio é que esse futuro não é garantido. Sobretudo em um contexto de mudanças rápidas e rupturas, você não tem garantias. Por outro lado, existem tendências, perspectivas, possibilidades que estão a seu alcance que podem e devem ser influenciadas por sua ação. Ao estudar a história de empreendedores cuja trajetória nos trazem lições riquíssimas, reconheço um padrão: todos sempre estão com um olho no futuro e os pés bem fincados no presente. Sonho sem execução é devaneio. E você, qual passo concreto irá dar hoje para construir o seu futuro próspero? Não vale ficar só na esfera das ideias. Tem de ser uma ação concreta. Qual é a sua escolha?

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    É a educação, estúpido!

    20 julho 2016

    Nessa semana foi publicado no Estadão uma informação resultado de um estudo compilado do Conference Board pelo pesquisador Fernando Veloso já sabida e que, estranhamente, não mobiliza tanto as pessoas como deveria, já que seus impactos são dramáticos para toda sociedade: a produtividade do brasileiro tem despencado nos últimos 60 anos e, atualmente, são necessários 4 trabalhadores brasileiros para fazer o que faz um trabalhador americano. Enquanto não resolvermos o problema da produtividade em nosso país, nosso crescimento continuará a obedecer a dinâmica do chamado voo da galinha: crescemos um tanto e depois despencamos; dali a alguns anos crescemos outro tanto e despencamos novamente e assim sucessivamente desde o primeiro grande boom de crescimento da era JK. Existe uma dimensão para atacar o problema que envolve uma orquestração dos atores do macro contexto na diminuição do chamado Custo Brasil que considera os desafios da alta e complexa carga tributária aliada a péssima infraestrutura do país. Por outro lado, existe uma outra dimensão que está em nossas mãos: a pouca qualificação da mão de obra e, como uma das consequências, o baixo investimento em tecnologia.

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    A capacidade de aprender mais depressa do que a concorrência pode ser a única vantagem competitiva sustentável

    19 julho 2016

    Essa frase é a essência do livro “A Empresa Viva” publicado por Arie de Geus em 1997. Imagine o mundo há 20 anos atrás. A internet estava engatilhando, o Google não existia e as pessoas sequer imaginavam o que era uma rede social, quanto mais o facebook. Se essa realidade já era percebida nesse mundo, imagine no de hoje onde a velocidade das mudanças adquiriu contornos inimagináveis por qualquer cidadão médio do final do século XX. E a parada só fica mais tensa ao tomarmos contato com alguns dados a respeito da influência da tecnologia por aqui. Um estudo publicado pela Universidade Oxford em 2013 identificou que 47% dos empregos nos Estados Unidos correm o risco de serem substituídos por computadores em breve. Nos Estados Unidos. Imagine por aqui, nos trópicos.

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    Os profetas do futuro estão ficando sem emprego

    16 julho 2016

    É secular o desejo do ser humano de prever o futuro. Desde a antiguidade adivinhos, bruxos e místicos se revezam no ideário popular como arautos do que está porvir. Aliás, atire a primeira pedra quem nunca consultou com um cartomante, jogou búzios, leu tarô ou recorreu a qualquer oportunidade similar para conhecer seu destino. Tenho uma má notícia a quem busca essa previsibilidade em sua vida: não conseguimos mais nem predizer o presente, quiçá o futuro. Lembra da música “índios” do Renato Russo que diz “o futuro não é como era antigamente”. Mais uma vez, o poeta acertou em cheio. Nos negócios essa realidade é de uma verdade que chega a doer. Só não vê quem não quer. Imagine se você fosse um empreendedor inglês que atuasse com um produto globalizado. Garanto que no começo do ano estava planejando conquistas incríveis em um contexto com alto potencial de crescimento, baixo nível de desemprego e integrado a todos os mercados da Europa. Quando você ia imaginar que em poucos meses seu país estava fora do mercado comum europeu e que ninguém tem vaga ideia do que irá acontecer amanhã?

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    Airbnb, Under Armor e Facundo Guerra: Da insatisfação dos empreendedores surgiram negócios transformadores

    13 julho 2016

    Uma das principais virtudes de qualquer empreendedor é olhar para onde todo mundo está olhando e enxergar o que ninguém está vendo. São as chamadas oportunidades não mapeadas que, muitas vezes, estão embaixo de nossos próprios olhos e não são percebidas. É curioso que muitos desses problemas não identificados são despertados graças ao incômodo gerado por necessidades individuais do empreendedor. Vejam esses casos: * Em 2007, Joe Gebbia e Brian Chesky receberam uma carta do proprietário do apartamento que dividiam em São Francisco nos Estados Unidos comunicando um aumento de 25% no valor do aluguel. Sem recursos pensaram em como poderiam arrumar uma grana para continuar naquele imóvel. Tiveram a ideia de alugar um dos quartos para outra pessoa. Como o quarto não tinha mais camas, providenciaram colchões infláveis. Rapidamente conseguiram alugar o imóvel e, não só conseguiram os recursos necessários para se manter no local, como da ideia surgiu o Airbnb (por isso o nome que vem de airbed-and-breakfast algo como colchão inflável e café da manhã) que é avaliada, atualmente, em mais de US$ 25 Bilhões

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    Se houvesse uma pílula da felicidade, você a tomaria?

    10 julho 2016

    Com frequência, retomo algumas leituras importantes que me marcaram com seus conceitos. Estou fazendo isso agora com o livro Felicidade de Eduardo Gianetti. Trata-se de uma obra relevante onde o autor – que está lançando outro livro exatamente agora – discorre, em profundidade sobre estudos e conceitos sobre o tema tão valorizado em nossa sociedade. Em uma passagem do livro fui estimulado por uma provocação muito instigante: E se existisse uma pílula da Felicidade? Ao tomar essa pílula instantaneamente você ficaria feliz. Simples assim. A pergunta é: você tomaria essa pílula? Pode parecer uma decisão simples, mas é o tipo de questão que tem o potencial de nos tirar da zona de conforto.

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