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    Lançamento dia 15/03 do “Gestão do Amanhã”

    12 março 2018

    No próximo dia 15/03 às 19h00 na Livraria Cultura do Shopping Iguatemi em São Paulo acontece o lançamento oficial do meu próximo livro “Gestão do Amanhã: tudo o que você precisa saber sobre Inovação, Estratégia e Liderança na 4a Revolução Industrial”. Eu e meu parceiro, José Salibi Neto, iremos apresentar uma palestra seguida de uma sessão de autógrafos exclusiva para os participantes. O livro aborda as características da nova economia, a chamada 4a Revolução Industrial, apresentando quais são os modelos estratégicos, de educação e liderança mais adequados a essa nova realidade. Os conceitos apresentados são explorados tendo como pano de fundo mais de 100 casos de empresas citadas na obra. Ao final de cada capítulo, o leitor terá disponível Mapas Mentais que sumarizam todo conteúdo daquela sessão, seguido de um check-list. Além disso, produzimos 10 Talk Shows com protagonistas brasileiros que têm relação com cada conceito apresentado no projeto. O livro já está à venda nos principais ecommerces como na Cultura (acesse aqui). Lhe aguardo no dia 15/03 e também seus comentários sobre o livro.  

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    Esse podcast com o José Salibi está imperdível…

    09 março 2018

    O podcast do Jose Salibi Neto no Café com Adm está, simplesmente, fantástico. Todos sabem que sou fanático por podcasts e, quase que diariamente, ouço um programa. Garanto que esse com o Salibi está incrível. Se você gosta de gestão e quer refletir sobre as transformações que estão acontecendo e que irão impactar sua carreira e negócio, não pode deixar de ouvir esse áudio. Além de tudo, o Salibi dá uma aula com seu conhecimento sobre gestão já que é um dos pioneiros do ensino sobre o tema no Brasil. Não é porque ele é meu sócio, parceiro em nosso novo livro, amigo/irmão que faço essa recomendação. É porque o trem é bom mesmo. Aliás, deixei para fazer esse post agora, que a promoção de venda do livro que fizemos em parceria com o Adm acabou, só para deixar claro que meu maior interesse é chamar a atenção para o conteúdo do podcast. Ouve lá e depois me fala sua opinião. Vale MUITO à pena! https://goo.gl/Tm92U5

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    Federer teve de aprender a desaprender para voltar ao topo

    19 fevereiro 2018

    Ao atualizar o Ranking Mundial dos melhores tenistas do mundo, hoje, voltará a sua liderança um velho conhecido que bate mais um recorde em sua gloriosa carreira: Roger Federer. Aos 36 anos, o suíço se tornará o tenista mais velho a assumir a ponta do Ranking desde sua criação (em 1973). O que pouca gente sabe é que em 2016 Federer estava desiludido e considerava um bom resultado pontuar entre os 10 melhores do Rankin. 2017 foi uma das melhores temporadas do tenista e em 2018 está invicto com 10 vitórias seguidas. O que aconteceu em tão pouco tempo para uma mudança tão abrupta de cenário? Contamos essa história no nosso livro “Gestão do Amanhã” (lançamento oficial em 15/03) quando reforçamos a necessidade de adoção de uma nova competência relevante na sociedade atual: aprender a desaprender. Em síntese (no livro está em detalhes): Federer teve de desaprender um golpe que era seu ponto forte para aprender uma nova habilidade: o backhand. Veja o trecho onde abordamos essa perspectiva: Para alcançar esse desempenho, foi necessário desafiar suas convicções mais enraizadas já que o modelo até utilizado então sempre foi vencedor. Sem a coragem e humildade de adotar um novo sistema de pensamentos, não seria possível modelar uma nova crença que foi a base para conquistas, desacreditadas pelo próprio atleta. Nem o próprio Federer tinha ciência de seu potencial. Mais um exemplo, agora do mundo do esporte, sobre a necessidade de aprendermos a desaprender para ser bem sucedido nesse novo mundo. Interessante, não é?  

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    O essencial é imutável

    15 fevereiro 2018

    “…nos próximos 50 anos, Escolas e Universidades passarão por mudanças mais dramáticas do que apresentaram em mais de 300 anos quando organizaram-se em torno do livro impresso.” “Para os gestores, a dinâmica do conhecimento impõe um claro imperativo: toda organização deve construir a gestão da mudança em sua própria estrutura. Por um lado, isso significa que toda organização deve se preparar para abandonar tudo que faz. Gestores devem aprender a questionar anualmente cada processo, cada produto, cada procedimento, cada política que adota…Por outro lado, cada organização deve se obrigar a criar o novo por meio de três sistemas organizacionais: a melhoria contínua de seu negócio (o que o japonês chama de Kaizen); explorando todo seu conhecimento para construir a próxima geração de aplicações para o seu sucesso e aprendendo a inovar como um processo sistêmico.” Quando você acha que foi publicado o artigo onde extrai esse trecho? Quem você acha que é o autor dessa visão? Você irá acreditar se eu lhe afirmar que esse texto foi publicado em 1992. É incrível a atualidade dessa visão, não é? É isso que faz de Peter Drucker o maior pensador de gestão da história da humanidade. Anualmente, me forço a estudar uma das obras do Guru dos Gurus. Esse trecho extrai do artigo “The New Society of Organizations” publicado na Harvard Business Review na edição de Setembro/Outubro de 1992. Uma de minhas dicas de ouro para todo mundo que almeja prosperar e enriquecer seu repertório: Leia Peter Drucker. O essencial é imutável. No meu próximo livro “Gestão do Amanhã”, em autoria com José Salibi Neto, fizemos uma pesquisa inédita onde construímos a Linha do Tempo da Gestão tendo como referências quais foram às transformações da sociedade que influenciaram nos rumos da gestão. Nova principal referência foi Drucker quando ele preconizava que “Para prever o Futuro é necessário entender o Passado. De onde viemos”. Esse é o cara. Só me assusta um pouco o fato de sua visão ter sido publicada há mais de 25 anos e muita gente ainda não entendeu sua essência… Ameaça ou Oportunidade?  

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    A Apple é uma empresa de serviços?

    13 fevereiro 2018

    Tim Cook, presidente da Apple, sempre que tem oportunidade enfatiza a visão de que a Apple é uma empresa de serviços. Essa é uma das sagas corporativas mais ricas da história e têm diversas nuances, porém quero me concentrar no ano de 2001 cerca de 4 anos depois do retorno de Jobs a organização. Nesse ano houve o lançamento do produto que iria revolucionar não só a Apple, mas a história dos negócios: o I-Pod. A maioria interpretou que Jobs estava lançando um tocador de músicas portátil com um baita design. Poucos enxergaram que um dos maiores empreendedores da história inaugurava ali a mais vibrante plataforma de negócios do ambiente corporativo. Essa é a origem de visão de Cook quando comenta sobre a Apple como empresa de serviços. Ele se refere ao poder das conexões geradas dentro de sua plataforma de negócios que tem como base a quantidade de aparelhos ativos da empresa que hoje chega a impressionantes 1,3 bilhões. Isso mesmo. São mais de 1 bilhão de aparelhos da Apple em todo mundo. Resultado: apenas no último trimestre de 2017 a empresa faturou U$ 8,5 bilhões em serviços com destaque para a receita oriunda do ITunes. Mas, o ponto forte da organização não são seus produtos? Esse é um dos elementos mais ricos dessa narrativa: os serviços embarcados são um dos principais elementos de diferenciação dos produtos Apple. As lições geradas dessa história são inúmeras. Não combinam com as limitações desse espaço. No meu novo livro com Salibi, “Gestão do Amanhã”, a Apple e Jobs são um dos protagonistas em diversas passagens. Essa história ainda vai longe.  

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    A Amazon entra no negócio de logística

    12 fevereiro 2018

    A Amazon está lançando, nos Estados Unidos, seu próprio serviço de entregas, o Shipping with Amazon, ou simplesmente SWA. Fontes afirmam que o serviço, que baterá de frente com UPS e Fedex, as maiores empresas do setor, se especializará, inicialmente, nas entregas de ecommerce provenientes dos parceiros de seu marketplace. Com isso, a maior varejista do mundo dá passos similares ao quando lançou a Amazon Web Services (AWS) provendo serviços de computação na nuvem. O serviço, inicialmente estruturado para atender as demandas do Grupo, expandiu-se para parceiros e, atualmente, é líder mundial desse mercado com mais de 44% de share e clientes de diversos portes e segmentos. A competição no setor de logística nos EUA é pesada e alguns analistas têm certa dose de ceticismo quanto ao êxito da Amazon em sua nova empreitada. Um ponto chama muito atenção, no entanto, na sua estratégia: o novo projeto se dedicará exclusivamente a entregas de ecommerce e será estruturada considerando as peculiaridades desse negócio. O objetivo é atuar frontalmente contra as ineficiências apresentadas atualmente pelas empresas tradicionais que tiveram de adaptar suas estruturas ao ecommerce. Não nasceram para atender a esse mercado. A iniciativa da Amazon já se inicia organizada para lidar com esse ambiente. Escala a empresa já tem com suas próprias entregas. Basta saber se terá o conhecimento necessário para ser bem sucedida em mais um novo negócio em que se envolve. Você acha que vai dar certo? Arrisca um palpite? Que cultura está sendo forjada nessa organização que não tem medo de errar e não para de ousar com novas soluções e iniciativas!

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    Como manipular os algoritmos

    09 fevereiro 2018

    Uma das expressões mais visíveis da polarização e o maniqueísmo que assolam a sociedade atual reside na normatização dos gostos e opiniões que invadem as timelines de nossas redes sociais. Não são poucas as pessoas que imaginam que a visão do mundo é a visão das pessoas que lhe seguem. Ledo e perigoso engano. O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, acertou em cheio em seu discurso quando esteve no Brasil em Outubro de 2017 no trecho em que aborda os desafios da diversidade de opiniões na sociedade atual: “Estamos mais conectados do que nunca, mas isso faz com que, em alguns casos, seja mais fácil recuarmos a nossas próprias tribos, nossas próprias bolhas, onde só escutamos pessoas que pensam da mesma maneira como nós. E nunca desafiamos as nossas próprias presunções, porque tudo o que lemos, tudo o que vemos é simplesmente o que um algoritmo nos disse que deveríamos ver.” Alguns incautos irão enxergar na abordagem de um dos personagens mais poderosos do mundo uma síndrome persecutória, aquela que assola indivíduos que tem a crença de que estão sendo eternamente perseguidos. Será? Não tenho essa mesma convicção. As discussões ideológicas e políticas tão comuns nas redes sociais mostram que nos desacostumamos com a opinião contrária a nossa. Não almejo entrar aqui na análise acerca dos riscos dessa perspectiva para a evolução da nossa sociedade. Não por achar isso menor. Pelo contrário. Em minha opinião, esse é um dos temas mais relevantes da humanidade e deveria estar na pauta prioritária de nossas discussões. Meu foco nesse artigo, no entanto, é outro. Quero explorar uma dimensão dos impactos dessa influência dominadora dos algoritmos na nossa rotina. Nesse sentido, absortos em absorver todos os movimentos sem questionar ou refletir sobre seus mecanismos, nem percebemos seus riscos. Os sistemas não são infalíveis (e tenho dúvidas se um dia serão) e podem ser manipuláveis com (relativa) facilidade. Na newsletter Meios (que assino e recomendo fortemente), tomei contato com uma informação incrível e assustadora. Em um artigo é contada a história do restaurante The Shed at Dulwich que chegou ao topo da lista do TripAdvisor como um dos melhores de Londres. Na plataforma você encontra fotos dos pratos, endereço, página da internet e todas as informações sobre o local. Também existem diversas recomendações e avaliações elogiosas do restaurante que só recebia clientes mediante reserva, porém estava sempre lotado. O badalado restaurante chegou a ter 89 mil visualizações em um único dia e sua fama se espalhou pela web o que logo lhe alçou ao topo da lista do TripAdvisor. Até aí nada de errado. O que chama atenção é que o restaurante simplesmente não existe. Foi resultado do projeto de Oobah Butler, um jornalista inglês que resolveu demonstrar como é possível criar um restaurante popular na web sem ter a necessidade de preparar um primário miojo. O ser humano burlou a inteligência artificial do algoritmo e criou uma visão que não está lastreada em nada concreto. Percebe o risco de absorver passivamente todas as informações que recebe na web? Baseado nessas informações há o risco de você desacreditar todo sistema e o avanço tecnológico. Os extremos, como sempre, não são o espaço mais virtuoso. A evolução tecnológica é inconteste e veio para ficar. A grande questão que se coloca é qual é a sua postura perante a essa revolução. É impensável você agir como um Ermitão ou os ludistas do início da Revolução Industrial que simplesmente negavam os avanços tecnológicos da época. Pelo contrário, é necessário agir proativamente em direção ao epicentro das transformações buscando entender suas nuances e quais perspectivas geram oportunidades de uma inserção positiva. Análise crítica, inquietude e muita, muita proatividade na aquisição de conhecimento são os primeiros passos para desenvolver sua própria opinião e repertório. Essa estratégia é fundamental para que você se liberte dos grilhões da manipulação proveniente de qualquer fonte, seja ela formal, informal, explícita ou oculta. Só mesmo dessa forma é possível não se deixar orientar pela força dos algoritmos e aproveitar o que eles têm de melhor, na medida em que, se modelam a seu comportamento e contribuem para que você encontre as informações que melhor se adaptam a seu perfil. É necessário aproveitar o melhor da tecnologia e fazer com que ela trabalhe para você. E não o contrário.   P.S. Aqui está a matéria original sobre como Oobah Butler colocou o The Shed at Dulwiich no topo do Trip Advisor.

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    Como aumentar a chance de sucesso de sua venda

    06 fevereiro 2018

    Você sabe qual o principal influenciador no processo de uma compra para qualquer cliente? Sua percepção de risco. Reflita comigo: o que é uma compra de impulso? É um comportamento que o cliente tem por não perceber qualquer risco naquela aquisição. Esse tema é muito sensível em se tratando de negócios realizados por startups. Como se trata de uma nova organização, sem histórico, a tendência é que seus prospects percebam muito mais risco em aderir a sua solução. Se você atua em uma startup, é imperativo que você tenha a visão dessa dinâmica para não incorrer em um erro muito comum em situações como essa: investir atabalhoadamente apenas na geração do lead. É necessário que você desenvolva iniciativas que tenham como principal objetivo aumentar o nível de consciência do cliente quanto ao valor que você entrega. Nesse sentido, as ações frias (cold mailing ou cold calling) devem ser utilizadas com muita parcimônia dentro de uma estratégia comercial mais estruturada. Aliás, estudos mostram que, no Brasil, a efetividade de uma abordagem fria ao cliente chega a não mais do que 2% de resultado. Muito pouco perto do risco de desgaste de sua imagem com formadores de opinião e prospects importantes para seu projeto. A solução definitiva passa por investir no planejamento da estratégia comercial antes de ir para a ação. Estudar o universo do cliente, seu processo decisório, seus problemas e ambições faz parte dessa missão. Mais vale menos interações com mais probabilidades de fechamento do que muitas interações aleatórias. Nunca confunda movimento com evolução.

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    Instacart: O fantasma da Amazon e do Walmart

    27 janeiro 2018

    Em um mundo em ebulição como o nosso é fundamental estar atento à forma como você se nutre de conhecimento. Infelizmente, muita coisa relevante passa batido dos meios tradicionais de mídia no país e você corre o risco de ficar alijado de casos muito instigantes que são importantes para formação de seu repertório pessoal. A startup Instacart é um caso desses. Pouco conhecida no Brasil, praticamente ignorada pela mídia tradicional, a startup, fundada em 2012 por um ex-engenheiro da Amazon, atualmente, tem um valor de mercado de cerca de U$ 3,5 bilhões e assombra os principais players do mercado de varejo. O nome Instacart não tem nenhuma relação com o Instagram. A marca, na realidade, é a composição das palavras carrinho de supermercado (cart) com instantâneo (insta). Algo como “carrinho instantâneo”. Em síntese, trata-se de uma plataforma que já cobre quase todo território americano, onde o cliente pode selecionar digitalmente o supermercado desejado, montar e adquirir sua lista de compras e a receber em casa por meio de um “personal shopper”. Nessa etapa do processo, a startup se assemelha a um Uber de supermercados, na medida em que, reúne um cadastro de indivíduos que podem ser acionados na sua região de acordo com a demanda. A entrega acontece em até duas horas do pedido de acordo com o tipo de serviço adquirido (existem opções mais ou menos rápidas conforme o pagamento da taxa de entrega). Originalmente, a fonte de receita da startup era unicamente proveniente da taxa de entrega aliada a uma comissão paga pelo varejista. O sucesso do negócio é tão expressivo que hoje já atende mais de 66 milhões de domicílios americanos (52% do total de residências da região). Com isso, desenvolveu outra fonte de receita proveniente de anúncios da indústria que, cada vez mais, se aproximam da organização de olho nos seus milhões de clientes. Alguns analistas afirmam que o Instacart foi um dos principais motivadores da aquisição do Whole Foods pela Amazon. A tese é que a maior varejista do mundo necessita ter capilaridade física rapidamente para fazer frente a crescente cobertura e onipresença da startup nos lares americanos. Além disso, o Whole Foods tem um acordo de exclusividade com a plataforma sendo um de seus principais parceiros de negócios com uma pequena participação acionária. Com a movimentação a Amazon se transforma em acionista do Instacart. Curiosamente, o efeito inicial foi contrário. Assustados com o avanço da Amazon no varejo físico, varejistas tradicionais aceleraram seus acordos com a Instacart visando estruturar uma operação digital que fizesse frente a esse novo player sem a necessidade de investimentos vultuosos em tecnologia. Em entrevistas logo após o fechamento do negócio, Apoorva Mehta, CEO da startup, comentou que aumentou em 60% o numero de empresas que procuraram a companhia para participar da plataforma. Atualmente, são cerca de 170 varejistas. Nesse universo estão presente as 5 maiores cadeias de mercearias dos Estados Unidos. Em outro movimento recente, a Target adquiriu o controle da principal concorrente da Instacart, a startup Shipt por U$ 550 milhões. Os valores foram considerados altos por alguns analistas, porém a aquisição tem valor estratégico para um dos maiores varejistas do mundo que está de olho em como não perder a onda do digital. As principais preocupações, atualmente, do Walmart, a outrora maior varejista do mundo, mas ainda um conglomerado gigante que domina o setor, não é de seus competidores tradicionais como K-Mart, Costco dentre outros. Seu olhar está dirigido para o avança da Instacart e o estrago que essa empresa de pouco mais de 5 anos está fazendo no mercado. Esse é um movimento que ainda passo ao largo da visão geral de negócios no país. No Brasil, nos habituamos pouco a estudar e decifrar movimentos mercadológicos como esse que estão redefinindo as fronteiras de um dos segmentos mais tradicionais da economia: o varejo. É chover no molhado reiterar o processo de transformação que impactou outros setores tão pujantes como o Turismo, Transporte, Mídia dentre tantos outros. Não é chover no molhado, no entanto, reforçar a necessidade de nos atualizarmos e estudarmos os movimentos globais de transformação e refletirmos sobre seus impactos no nosso negócio. Dessa reflexão, certamente irão emergir oportunidades não mapeadas e riscos que podem levar seu negócio a exposição excessiva. O momento é de abandonar o comodismo e a convicção de que sabemos tudo sobre nosso negócio. É a hora de aprender a desaprender, adotando um comportamento de muita humildade e abertura perante a descoberta de novas soluções em um mundo que está em aberto. Acredite: não é uma “modinha”. A ruptura está presente aqui e agora. O caso do Instacart é só mais um que mostra sua força.   Ah, o fundador da empresa antes de dar essa tacada de mestre e se transformar em mais um bilionário do mundo das startups comenta que estima que falhou em cerca de 20 outros projetos antes de acertar a mão. Mais um sinal dos tempos…        

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    A última Temporada do Game of Thrones já foi escrita. E não foi por um ser humano

    17 janeiro 2018

    Uma das minhas maiores frustrações em 2018 é saber que não poderei assistir a oitava e última temporada da série “Game of Thrones”. George Martin não dá conta da demanda e, ao que tudo indica, só conseguiremos acompanhar o desfecho de um dos maiores fenômenos da história do entretenimento em 2019. Pois Zack Thoutt, engenheiro de softwares americano, encontrou uma solução para ansiosos como eu e, por meio de redes neurais, desenvolveu um algoritmo que, alimentado por tudo que foi realizado sobre a série até agora, já produziu 5 capítulos da 8ª e última temporada da saga de Westeros. Se você ainda desconfia do alcance e impacto que a Inteligência Artificial está gerando no mundo, aconselho ficar atento e estudar com mais profundidade o fenômeno. O caso de “Game of Thrones” é só um exemplo do que está por vir. A onipresença da tecnologia não é uma utopia futurista. Está cada vez mais se evidenciando aqui e agora. Existem, no entanto, reflexões importantes que devem ser estimuladas acerca desse movimento. São inúmeras, mas quero me concentrar nesse artigo em uma que me instiga diariamente. Influenciado por essa experiência e outras similares que emergem diariamente, muitas vezes, somos instados a acreditar que os algoritmos são capazes de predizer tudo. Mas será que isso é uma verdade incondicional? Hummm…desconfio que não. Para não perdermos o fio da meada, vou continuar essa análise no mesmo contexto da série da HBO: entretenimento. Em 2017, Robert Downey Júnior foi convidado para estrelar o Homem de Ferro, primeira empreitada 100% da Marvel no cinema. O ator, que em seu auge concorreu ao Oscar por sua interpretação em Chaplin, não estava em boa fase e era mais conhecido na época por sua luta contra as drogas do que por atuações memoráveis. O convite era inusitado, pois filmes de super-heróis não estavam em evidência na época.  Diz à lenda que o ator relutou, porém aceitou participar desde que tivesse uma participação na receita gerada pelo projeto. O resto é história. Homem de Ferro foi um sucesso absoluto e faturou, apenas no primeiro dia de exibição, mais de U$ 30 milhões transformando-se em uma das franquias mais bem sucedidas da cinematografia mundial e o ator num dos maiores milionários de Hollywood. Só nos Estados Unidos o filme faturou mais de U$ 300 milhões. Mais representativo do que o sucesso inicial do filme de estreia, no entanto, foi o que veio a seguir. Homem de Ferro abriu a picada para a avalanche de filmes de super-heróis que assolou as telonas de forma avassaladora. Estima-se que em 2017, de cada 10 ingressos vendidos no ano em todo o mundo, 6 são de filmes sobre o tema. Esse gênero tem sido tão cultuado que especialistas calculam que, durante os 365 dias de um ano, apenas 4 ficam sem filmes desse tipo no ar. Incrível, não é? Será que um algoritmo teria conseguido prever todo esse êxito por meio de suas redes neurais e montanha de dados? Será que uma máquina teria a mesma intuição e percepção que tiveram os líderes da Marvel que, devido ao sucesso dessa visão, cresceu exponencialmente e foi vendida a Disney por cerca de U$ 4 bilhões? Especialistas são categóricos ao afirmar que chegará um ponto onde as máquinas conseguirão prever com exatidão tendências e perspectivas como essa. Confesso a você que tenho minhas dúvidas. E vou além: está claro que hoje isso não é possível. Existem limitações importantes na execução de atividades realizadas por máquinas e, nesse contexto, emergem oportunidades expressivas para indivíduos que conseguem se integrar as possibilidades provenientes da maior capacidade de processamento de informações geradas pela tecnologia atualmente. Os sistemas ainda não são infalíveis (e tenho dúvidas se um dia serão). Minha visão é que em um curto espaço de tempo teremos mais oportunidades do que ameaças no que se refere à substituição do homem pelas máquinas. Esse movimento não será homogêneo. Atividades humanas repetitivas, rotineiras já estão sendo aniquiladas. Aquelas que envolvem mais capacidade cognitiva, por mais paradoxal que possa parecer, geram alternativas poderosas de inserção de indivíduos que conseguem utilizar a tecnologia a seu favor. Estou convencido que estamos em uma Era de intensas oportunidades e alternativas de ação. O ser humano tem condições de protagonizar essa transformação e construir valor como nunca com sua ação. Para isso, é necessário romper as fronteiras que lhe distanciam da evolução tecnológica e entrar de cabeça nesse universo refletindo sobre todas as perspectivas que ele traz. Por mais que clichê que possa ser essa frase ela continua imbatível: em um ambiente em transformação, emergem oportunidades incríveis. É necessário estar preparado para aproveitá-las.   Ah, a oitava temporada do “Game of Thrones” de autoria do algoritmo apresenta algumas falhas grotescas como o fato do Ned Stark não ter morrido. Ainda prefiro o bom e velho George Martin mesmo que tenha de aguardar um pouco mais para os próximos capítulos. The Winner is coming! Será?

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